Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

Banco Santander (033)

Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4

CNPJ 54.153.846/0001-90

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


HOMENS TAMBÉM CUIDAM!

Diálogos sobre direitos, saúde sexual e reprodutiva, paternidade e relações de cuidado.

Caro amigo,
Este livreto é dedicado a você, que acredita que nem todo homem pensa do mesmo jeito e que é possível um mundo diferente, no qual os homens e as mulheres possam dividir também responsabilidades e prazeres durante a relação sexual, a gestação, no momento do parto e/ou no cuidado com os filhos e filhas e com as pessoas em geral.
Para isso, é preciso mudar práticas, instituições e valores que foram construídos há muito tempo e que têm sido revistos, desde a década de 1960, graças ao surgimento e expansão dos movimentos sociais, especialmente o movimento feminista e o de mulheres.
A lei brasileira hoje reconhece que uma família não é apenas aquela formada por um homem, uma mulher e seus filhos e filhas. Hoje, a família é um espaço onde as pessoas não estão unidas apenas por laços de sangue, nem por regras que obrigam as mulheres a cuidar sozinhas dos filhos e filhas, enquanto os homens seriam os guardiões da honra e da ordem no lar. Isso mudou! Hoje, a família é considerada um grupo de pessoas unidas por laços de afeto e de cuidado mútuo.
Neste sentido, este livreto é um convite a uma reflexão crítica sobre os lugares destinados aos homens e às mulheres na vida em sociedade, especialmente no que se refere ao que chamamos de “cuidado com a vida”, que inclui não apenas o cuidado com os filhos e as filhas, mas também o cuidado com as pessoas idosas, com deficiência ou algum problema de saúde, uma tarefa que, infelizmente, ainda tem sido desenvolvida principalmente pelas mulheres.
Nossa intenção é, assim, convidá-lo a refletir sobre como é possível envolver-se mais diretamente no cuidado dos outros, especialmente no processo de gestação e cuidado das crianças, ainda que você não seja necessariamente o pai. Avô, tio ou mesmo um amigo da mãe também podem exercer um papel importante neste processo. Precisamos construir uma sociedade mais justa no que se refere à sexualidade, à saúde reprodutiva, paternidade e às relações de cuidado e, para isso, é fundamental a participação dos homens.


http://www.unfpa.org.br/Arquivos/homenstambemcuidam.pdf

Nenhum comentário:

Postar um comentário