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domingo, 7 de outubro de 2012


Hospital São Paulo amplia UTI neonatal

BRUNO DEIRO - Agência Estado

O Hospital São Paulo inaugura nesta quarta-feira a ampliação de sua Unidade Neonatal, que deve diminuir o tempo de internação de bebês prematuros - hoje, com duração média de um mês. Com 50% a mais de espaço físico e cinco novos leitos, a direção promete oferecer o mais completo serviço público do gênero no País, aumentando em 15% o número de atendimentos.
Hoje, cerca de cem recém-nascidos prematuros são tratados todo mês no hospital. Ana Lucia Goulart, chefe de Pediatria Neonatal, admite que a ampliação não vai resolver o problema da sobrecarga, mas possibilitará uma maior qualidade de exames e tratamentos. "Como temos uma demanda grande, havia essa necessidade de crescimento", afirma ela. "Mas a principal característica do hospital não é o volume, mas a complexidade."
Até dezembro, a unidade receberá a remessa de equipamentos mais modernos, como incubadoras, respiradores e aparelhos de ultrassom. "Vamos colocar em funcionamento um tipo de incubadora, com umidificação especial, que ajuda a manter a temperatura corporal dos bebês e evita complicações metabólicas", diz.
Com a ampliação, o hospital receberá também mais enfermos e chegará a 31 leitos. A ideia, segundo a direção, é diminuir ainda o tempo de internação em casos de prematuros com alta complexidade - esses bebês, que representam 25% dos atendimentos, costumam ficar mais de dois meses no hospital.
Complicação
No caso de Gustavo, hoje com 7 anos, esta espera durou quatro meses. Após uma série de complicações na gestação, a mãe, a maquiadora Eliane da Silva Martins, teve de dar à luz o filho com 26 semanas. "Fiquei internada por 11 dias e só vi o Gustavo 8 dias após o parto. Ele nasceu com cerca de 800 gramas", lembra Eliane. Durante a internação, exames mostraram um sangramento no cérebro, que prejudicou a capacidade motora no lado direito do corpo do garoto, além de obrigá-lo a usar próteses nas pernas.
O desenvolvimento intelectual não foi afetado, mas até os 5 anos ele apresentou problemas respiratórios decorrentes do nascimento precoce. "Ele veio ao mundo por insistência minha, pois os médicos achavam que o parto era arriscado demais. Hoje, ele leva uma vida normal. Faz até boxe e capoeira", diz a mãe.
Como todos os bebês que nascem com menos de 1,5 kg, Gustavo será monitorado pelo Hospital São Paulo até completar 20 anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, todo ano nascem 279.300 bebês prematuros no País - 12 mil não sobrevivem. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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