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segunda-feira, 8 de abril de 2013


Secretário-Geral da ONU conversa com ativista paquistanesa de 14 anos atacada pelo Talibã

Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, fala por Skype com Malala Yousafzai, jovem ativista paquistanesa que luta pelo direito das meninas de ter educação. Foto: ONU/Rick Bajornas
Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, fala por Skype com Malala Yousafzai, jovem ativista paquistanesa que luta pelo direito das meninas de ter educação. Foto: ONU/Rick Bajornas
“Eu posso andar. Eu posso falar. Eu posso qualquer coisa!”,disse Malala Yousufzai, a jovem ativista paquistanesa de apenas 14 anos baleada pelo Talibã, em uma conversa realizada nesta sexta-feira (5) com o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.
Eles falaram sobre educação e igualdade de gênero no momento em que as Nações Unidas marcam a contagem regressiva de 1.000 dias para o fim do prazo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Em uma conversa por Skype a partir de Madrid, o Secretário-Geral descreveu a menina – atacada pelo Talibã por se opor às restrições de ir para a escola – como “um símbolo de esperança, uma filha das Nações Unidas”.
Na própria sexta-feira, Ban Ki-moon deu início formalmente à campanha “Momento ODM – 1.000 Dias de Ação”, exortando os países a acelerar os esforços para cumprir as metas de combate à pobreza definidos em 2000.
“A ONU sempre estará com você e com as muitas pessoas como você”, disse Ban a Malala.
Yousufzai disse ao Secretário-Geral que ela se voluntariou para trabalhar pelos direitos de meninas e os direitos de todas as pessoas.
“Quando trabalhamos juntos, podemos alcançar nosso objetivo e nosso objetivo é simples: a paz e felicidade neste mundo. A maneira de ver a paz é através da educação. É uma honra para mim estar associada à ONU. Eu quero dizer ao mundo como a educação é importante”, disse a jovem ativista.
Ela acrescentou que quer ser uma líder e “servir todo este mundo”.
Yousufzai foi baleada na cabeça e no pescoço no dia 9 de outubro de 2012 por se opor às restrições dos talibãs paquistaneses sobre a educação feminina, após deixar a escola em Mingora, na região de Swat, no Paquistão. Duas outras meninas também ficaram feridas.
O Talibã reivindicou a responsabilidade pelo ataque, dizendo que o jovem foi “pró-ocidental”, estava promovendo a cultura ocidental e estava denunciando as práticas do grupo.
“Se educamos uma mulher, educamos uma família, uma comunidade e um país”, disse Ban Ki-moon a a Yousufzai.
Ele disse à menina que estava “profundamente impressionado” e tinha uma grande expectativa de conhecê-la.
Também na sexta-feira (5), Ban Ki-moon pediu uma ação acelerada nos próximos 1.000 dias dos governos, organizações internacionais e grupos da sociedade civil para alcançar os ODM até o prazo final de 2015.
Os oito Objetivos abordam educação, igualdade de gênero, pobreza e fome, mortalidade infantil, saúde materna, combate à AIDS, malária e outras doenças, a sustentabilidade ambiental e o estabelecimento de uma parceria mundial para o desenvolvimento.

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