sábado, 21 de dezembro de 2013

Centros de fronteira de Mato Grosso do Sul serão referência para o ‘Mulher, Viver sem Violência’


18/12 – Centros de fronteira de Mato Grosso do Sul serão referência para o ‘Mulher, Viver sem Violência’
Mulher, viver sem violência / Casa da Mulher Brasileira. Imagem: SPMulheres
Programa se propõe a integrar serviços de justiça, segurança pública e psicossocial destinados a brasileiras em áreas de fronteiras. A cobertura abrange as áreas fronteiriças do Brasil com nove países: Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela
A operacionalização dos serviços de justiça, segurança pública e atendimento psicossocial dos Centros de Fronteira Seca do programa ‘Mulher, Viver sem Violência’ avança. Coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), as ações do programa nessas regiões terão como base a estrutura proposta pelos municípios de Corumbá e Ponta Porã.
As informações são antecipadas pelo diretor do programa, Marcelo Pontes, que terá uma série de audiências, no Mato Grosso do Sul, a partir desta quinta-feira (19/12). Pontes fará reuniões com prefeituras, titulares de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) e dirigentes do Tribunal de Justiça e do Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul.
Além do funcionamento dos serviços, estará em debate a adequação do espaço físico nos moldes da Casa da Mulher Brasileira, com serviços integrados para acolher e apoiar vítimas da violência de gênero. Pelo ‘Mulher, Viver sem Violência’ serão criados sete centros de atendimento às mulheres em situação de violência nas fronteiras do Brasil com nove países: Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
O montante de R$ 3,5 milhões será aportado em Bonfim (RR), Brasiléia (AC), Corumbá (MS), Jaguarão (RS), Ponta Porã (MS), Santana do Livramento (RS) e Tabatinga (AM). Cada centro receberá, da SPM, R$ 360 mil para reforma e aquisição de equipamentos. Por sua vez, o Ministério da Saúde destinará R$ 140 mil para aperfeiçoamento dos serviços, em cada município fronteiriço.
Os três centros existentes, localizados em Foz do Iguaçu (PR), Oiapoque (AP) e Pacaraima (RR), receberão R$ 440 mil para fortalecimento e ampliação dos serviços.

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