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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Em Curitiba, autoridades se mobilizam para organizar prestação de serviços na Casa da Mulher Brasileira


31/01 – Em Curitiba, autoridades se mobilizam para organizar prestação de serviços na Casa da Mulher Brasileira
Grupo segue empenhado na organização da estrutura de serviços a serem prestados às paranaenses Foto: Edson Rimonatto/SMEM
Justiça, segurança pública, gestoras do governo estadual e da prefeitura e sociedade civil visitam futuras instalações da Casa
 
Clique aqui para ver mais fotos da Casa da Mulher Brasileira em Curitiba
 
Com informações da Secretaria da Mulher de Curitiba
 
Representantes da Câmara Técnica Estadual do Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres visitaram, na quinta-feira (30/01), o terreno no bairro do Cabral onde será construída a unidade da Casa da Mulher Brasileira, um dos eixos do programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
 
“A visita da Câmara Técnica Estadual ao terreno da Casa da Mulher Brasileira mostra compromisso e envolvimento dos parceiros que terão responsabilidades diferenciadas e decisivas para a prestação de serviços às mulheres. Ao ser instalada em Curitiba, a Casa da Mulher Brasileira acolherá e apoiará as paranaenses para que possam se libertar e romper o ciclo da violência”, afirma a secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM, Aparecida Gonçalves.
 
A Casa vai abrigar e integrar os serviços públicos para atendimento às mulheres em situação de violência na capital paranaense, como aqueles prestados pela Delegacia da Mulher, pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar, pela Defensoria Pública, Ministério Público e a atenção psicossocial realizada por psicólogos e assistentes sociais da Prefeitura de Curitiba.
 
O terreno tem 13 mil metros quadrados, contará com 4 mil metros de área construída, em um investimento federal estimado em R$ 5 milhões. A secretária da Mulher de Curitiba, Roseli Isidoro, conta que já foram vencidas as etapas de avaliação da topografia local, que o Banco do Brasil licitou a empresa responsável pela sondagem do terreno e também contratou arquitetos e engenheiros para execução do projeto técnico da obra.
 
“Este é mais um passo dado para a construção da Casa da Mulher Brasileira, dentro das tratativas que estamos empreendendo há um ano junto à Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República e para articular os organismos competentes do governo do estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública, que assumiram compromisso com as metas e resultados da política nacional de enfrentamento da violência contra a mulher”, disse Roseli.
 
Localização central – Após a visita, a juíza Luciane Bortoleto, do Juizado da Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Paraná, se disse bastante otimista com a construção da Casa da Mulher Brasileira e elogiou a escolha da área. “O espaço é amplo, de fácil acesso para as mulheres que buscarão os serviços prestados na casa, considerando a facilidade de transporte público para chegar até o local. É agradável e próprio para o acolhimento digno das mulheres que vêm até aqui já fragilizadas pela situação de violência”, disse a juíza.
 
A delegada titular da Delegacia da Mulher de Curitiba, Márcia Rejane, também destacou a facilidade de acesso como principal benefício da localização do terreno para construção da Casa. “Tem terminal de ônibus na vizinhança e é de fácil mobilidade tanto para quem vem de automóvel quanto para quem se desloca por meio do transporte coletivo”, comemorou a delegada. O projeto prevê que a estrutura da Delegacia da Mulher de Curitiba passe a funcionar dentro da Casa da Mulher Brasileira.
 
Articulação eficiente – A defensora pública Yasmin Pestana parabenizou a Secretaria da Mulher por imprimir agilidade aos processos de articulação das três esferas de governo e avaliou como sendo esse trabalho fundamental para que a integração dos serviços garanta a qualidade no atendimento às mulheres de Curitiba.
 
A presidente da Comissão de Violência de Gênero da OAB-PR, Sandra Lia Bazzo Barwinski, falou das expectativas que se tem com relação ao projeto. “Agora é mover todos os esforços para que a construção aconteça o quanto antes e que a Casa da Mulher Brasileira de Curitiba inicie o mais rapidamente possível seus trabalhos de atendimento integrado às mulheres em situação de violência”, disse.
 
Participaram da visita a defensora pública Liliane Mageste, a arquiteta Jaqueline Lima, responsável pelo monitoramento e execução do projeto da Casa, a assessora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJ-PR, Bruna Rosa, a diretora de políticas sociais da Federação dos Trabalhadores Rurais do Paraná (Fetaep), Marucha Vettorezzi, acompanhada da assessora da secretaria de mulheres da Federação, Delcinéia Serconiuk.

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