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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

2014: Um ano devastador para as crianças do mundo, diz UNICEF

Publicado em 08/12/2014

15 milhões de crianças foram afetadas pela violência em 2014, sendo mortas, sequestradas, estupradas, torturadas e recrutadas para a guerra. Milhares também se tornaram órfãs, foram vendidas como escravas ou tiveram que abandonar suas casas e cidades.

Cerca de 400 mil crianças em Gaza estão sofrendo de estresse psicossocial como resultado do conflito armado de 50 dias em 2014. Foto: UNICEF/Alessio Romenzi
Cerca de 400 mil crianças em Gaza estão sofrendo de estresse psicossocial como resultado do conflito armado de 50 dias em 2014. Foto: UNICEF/Alessio Romenzi
Nunca na história recente tantas crianças estiveram sujeitas a tamanha brutalidade, afirmou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) nesta segunda-feira (8), ao lembrar que cerca de 15 milhões de crianças foram afetadas em conflitos violentos pelo mundo durante o ano de 2014.

Estima-se que 230 milhões de crianças vivam em áreas afetadas por conflitos armados e, por isso, estão sujeitas a assassinatos, sequestros, torturas, recrutamentos e estupros, além de frequentemente se tornarem órfãs e serem vendidas como escravas.

Exemplos desta brutalidade podem ser vistos em dezenas de locais em todo o planeta. Na Síria, mais de 7,3 milhões de crianças sofrem pelo conflito, das quais 1,7 milhão encontram-se em situação de deslocamento.

Pelo menos 35 ataques a escolas aconteceram nos primeiros nove meses do ano, que levaram à morte de 105 crianças e deixaram quase 300 feridas.

O surto de ebola na África Ocidental representa uma nova ameaça à saúde e ao bem estar infantis, uma vez que a epidemia já deixou milhares de crianças órfãs, além de impedir cerca de 5 milhões de crianças de frequentar a escola.

Em Gaza, 54 mil crianças perderam suas casas, como resultado do conflito com Israel, que também matou 538 e feriu mais de 3 mil crianças.

“A violência e o trauma fazem mais do que ferir crianças individualmente – eles minimizam a força das sociedades”, disse o diretor executivo do UNICEF, Anthony Lake. “O mundo pode e deve fazer mais para tornar 2015 um ano muito melhor para todas as crianças”.

Para informações sobre outros países, acesse: www.unicef.org/media/media_78058.html?p=printme

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