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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Estado é pioneiro em plano estratégico para combater tráfico de pessoas

03/12/2014

Diário Digital (Danielle Valentim)

Com relação à mobilização, MS está bem, mas resultados ainda acompanham realidade nacional
Após apresentação de plano, conselhos estaduais se reuniram
para aprovação do que foi apresentado.
 (Foto: Victor Chileno)
O Estado de Mato Grosso do Sul, já tem uma ação organizada no combate ao tráfico humano há 12 anos, porém, vai ser o primeiro estado do país a elaborar um plano de ação para combater este crime. A construção destas ações acontece durante um seminário do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de Mato Grosso do Sul (Cetrap/MS), que reúne todos os conselhos do Estado, em Campo Grande.

A ação organizada pelo Cetrap desde 2002 para o enfrentamento dessas questões relacionadas ao tráfico de pessoas envolve o governo federal, estadual e a sociedade civil. É válido lembrar que o Comitê até hoje não foi decretado e sobrevive a tantos anos pelo compromisso do envolvidos.

O coordenador do Cetrap, Antonio José Ângelo Motti, afirma que o Estado precisa de um plano local, para agir de forma planejada. “Hoje aqui no seminário nosso desafio é a construção desse plano com ações bem objetivas para os anos de 2015 e 2016”.

Com relação à mobilização, o estado de Mato Grosso do Sul está muito bem, mas do ponto de vista dos resultados o Estado acompanha a realidade nacional, pois ainda não há controle na prevenção. Mas é justificável, já que apenas de 2008 em diante, houve a adoção de uma estratégia nacional. “Isso acaba refletindo na nossa realidade, se o plano nacional é recente, reflete em todo território, por mais que se tenha mobilização”, diz o coordenador do Cetrap/MS.

O plano foi apresentado em cinco linhas operativas do Plano Nacional. Representando a sociedade civil e também o município de Corumbá, o padre Marco Antonio Alves Ribeiro, que está a frente da Pastoral da Mobilidade Humana ressaltou as campanhas de mobilização para o enfrentamento ao tráfico de pessoas.

“Em Corumbá trabalhamos com as pessoas que estão em trânsito, ou seja imigrantes e como estamos diretamente ligados à sociedade,  eles mesmos levam as pessoas vítimas do tráfico até a pastoral, às vezes a polícia e até mesmo a própria vítima. Como não temos estrutura para abrigá-los, damos toda a orientação e encaminhamento, ou para sua cidade e até mesmo país de origem. Muitas dessas pessoas escaparam do aliciamento por fuga, ou foram libertadas deste aliciamento e abandonadas aqui”, diz o padre.

Após a apresentação do Plano Estadual de Combate ao Tráfico de Pessoas, os conselhos estaduais, participantes do seminário, se reuniram em grupos para elaborarem um relatório de aprovação do plano, que será entregue no início da tarde desta quarta-feira (03).

Os conselhos que participam do seminário são: Conselho Estadual dos Direitos Humanos, Conselho Estadual do Negro, Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, Conselho Estadual do Índio, Conselho Estadual da Diversidade Sexual e Conselho Estadual da Mulher.

JDC Notícias

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