quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Filho (a) nervoso (a) precisa de orientação, paciência e elogios




JULIAESCOLAAED
20 Janeiro 2015

Conhecer o temperamento de cada filho é uma poderosa ferramenta para os pais usarem as tendências positivas para a aquisição de qualidades e virtudes, e compensarem as negativas desde que os filhos sejam pequenos, quando é muito mais fácil mudar o temperamento, forjando o caráter.


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Amigos leitores, voltando de férias, retomo o tema da caracterologia mencionado nos últimos artigos.
A partir da combinação das 3 características mencionadas em nosso último post: emotividade, atividade e ressonância, obtemos 8 tipos básicos de temperamento, ressaltando que nenhum é melhor que o outro.
Conhecer o temperamento de cada filho é uma poderosa ferramenta para os pais usarem as tendências positivas para a aquisição de qualidades e virtudes, e compensarem as negativas desde que os filhos sejam pequenos, quando é muito mais fácil mudar o temperamento, forjando o caráter.
Os 8 tipos de temperamento são: Nervoso, Sentimental, Colérico, Apaixonado, Sanguíneo, Fleumático, Amorfo e Apático.
Hoje vamos comentar o primeiro tipo de temperamento: Nervoso.
Quem tem temperamento nervoso é emotivo, inativo e primário. É extrovertido, entusiasta, amável e inconstante. Gosta de estar com pessoas e de novidades e mudanças. Fica nervoso com facilidade por sua grande emotividade e pode ser violento.
Tende a começar com entusiasmo seus projetos, mas tem dificuldade de terminá-los.
Fala muito, tende a ser vaidoso e também a ser crítico em relação aos outros.
Algumas sugestões para educar um filho com temperamento nervoso, conforme o livro de Anna Maria Costa: “Conheça seu filho”.
Evitar criticá-lo e entrar com castigos e severidade. Precisa de orientação, paciência e de elogios. Críticas só geram mais irritações. Quando nervoso, deixá-lo sozinho para que acalme.
Nos desejos de vaidade, orientar para que se sobressaia em função de motivos positivos e atitudes boas, o que faz com que adquira virtudes.
Ajudar sua inteligência a entender suas emoções, a ver o “porquê”, o “como” e, principalmente, as consequências de suas decisões.
Ajudá-lo a tomar decisões de forma mais racional e menos impulsiva.
Colocá-lo em atividades físicas.
Propor um horário e uma atividade de cada vez para que possa terminá-la. Ter uma rotina e regularidade em sua vida.
Essas orientações, aliadas ao amor incondicional ao filho “nervoso”, vão ajudá-lo a equilibrar suas emoções.

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