domingo, 1 de fevereiro de 2015

SDH vai criar grupo para enfrentar violência letal de crianças

Grupo de Trabalho vai definir estratégias e políticas para reduzir incidência de homicídios entre população jovem no Brasil
Divulgação/SDHSDH anuncia GT Interministerial para elaborar Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Letal de Crianças e Adolescentes
SDH anuncia GT Interministerial para elaborar Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Letal de Crianças e Adolescentes
por Portal Brasil28/01/2015
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Ideli Salvatti, anunciou nessa quarta-feira (28) a criação de um Grupo de Trabalho Interministerial.
O objetivo é definir estratégias e políticas públicas para reduzir a incidência de homicídios entre a população jovem no Brasil. O grupo será responsável por elaborar o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Letal de Crianças e Adolescentes.
A medida é uma ação complementar ao Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), que aponta um crescimento na estimativa de homicídios das pessoas de 12 a 18 anos no Brasil. 
Segundo a ministra Ideli Salvatti será prioridade fortalecer as ações de promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em âmbito nacional, com foco na redução da violência que atinge os jovens brasileiros, principalmente os negros e do sexo masculino.
“É uma ação do governo federal na construção de um plano nacional para prevenir as mortes de adolescentes e acabar com esse ciclo de violência ”, destacou. 
Além da SDH/PR, o grupo será composto por representantes da Secretaria Nacional de Juventude e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. No entanto, outros órgãos poderão aderir à iniciativa. O plano deve ser lançado ainda em 2015.
De acordo com o IHA, 3,32 jovens a cada grupo de mil correm o risco de serem assassinados antes do 19º aniversário no período de 2013 a 2019, o que equivale a 42 mil adolescentes.
O estudo foi produzido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-UERJ).

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