13/03/2015
Para a atriz, as crianças estão sendo levadas a acreditar pelas mídias de entretenimento que as mulheres e as meninas são cidadãs de segunda classe.
Diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka (à esquerda) e a atriz Geena Davis na sede da ONU em Nova York. Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown |
A ganhadora do Oscar e fundadora do Instituto Geena Davis de Gênero na Mídia, disse, em evento na sede da ONU em Nova York, nesta quinta-feira (12), que dados coletados em pesquisa realizada por sua entidade mostram resultados “perturbadores” de como há pouquíssimos personagens femininas em filmes e programas de televisão destinados a crianças com 11 anos de idade.
Ela também lembrou que estas personagens são “hiper sexualizadas” e julgadas por sua aparência e que as crianças, estão sendo levadas a acreditar pelas mídias de entretenimento que as mulheres e as meninas são cidadãs de segunda classe.
“Se incluirmos personagens femininas na medida em que tem sido feito nos últimos 20 anos, só alcançaremos a igualdade em 700 anos,” declarou Davis, acrescentando que acredita que a paridade de gênero no entretenimento infantil pode ser conseguida de forma dramaticamente rápida – possivelmente em 7 anos, caso haja vontade política para isso. Davis acredita que a escassez de personagens femininas na mídia de entretenimento para crianças pode ser mudada da noite para o dia.
O evento, paralelo à 59ª Comissão sobre a Situação da Mulher, foi co-organizado pela ONU Mulheres e pela UNESCO.
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