A edição de julho da Revista Superinteressante ganhou elogios nas redes sociais ao propor na matéria de capa uma discussão fundamental para a sociedade brasileira: o fim da cultura de estupro.
Em sua página no Facebook, a revista publicou o perfil de Lucineide S., cabeleireira em Guarulhos que foi obrigada a casar com o homem que a estuprou aos 13 de anos de idade, quando ainda era virgem. “Até 2002 existia na lei brasileira a possibilidade de o estuprador não cumprir pena caso ele se casasse com sua vítima”, diz o texto (leia aqui).
Para ampliar a discussão na web, afirmações que culpam a vítima (que ainda são ouvidas no trabalho, na rua e na casa dos brasileiros) foram questionadas em uma série de infográficos:
“Você julga uma mulher pelo tamanho da saia que ela usa? Isso é cultura de estupro.”
“Você acha que mulheres que bebem se colocam em situação de risco? Então você culpa as vítimas.”
“Você acha que existe mulher ‘pra casar’ e mulher ‘pra pegar’? Isso é cultura de estupro.”
“Você acha que tem mulher que pede para ser estuprada? Pense de novo.”
“Você acha que mulheres que bebem se colocam em situação de risco? Então você culpa as vítimas.”
“Você acha que existe mulher ‘pra casar’ e mulher ‘pra pegar’? Isso é cultura de estupro.”
“Você acha que tem mulher que pede para ser estuprada? Pense de novo.”
Além disso, a revista criou uma campanha por meio da hashtag #ChegaDeSilêncio, que convida ao debate do assunto e desconstrução da ideia de que esse tipo violência (física e psicológica) sofrido pela mulher é provocado por ela.
“Uma em cada cinco mulheres será estuprada. No entanto, até as mais respeitadas instituições - escolas, igrejas, universidades, famílias - varrem a violência sexual para baixo do tapete. Por quê? E até quando?”, questiona a chamada da revista.
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