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domingo, 4 de outubro de 2015

OIT: 300 milhões de idosos não têm acesso a cuidados de longo prazo | Rádio das Nações Unidas

01/10/2015
Relatório da Organização Internacional do Trabalho mostrou que mais da metade da população idosa global está nesta situação; pesquisa feita em 46 países, incluindo Brasil e Portugal, mostrou falhas em serviços de proteção social.
Os países europeus são os que registram os melhores serviços de assistência aos idosos. Foto: Banco Mundial/Celine Ferre
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

Um relatório da Organização Internacional do Trabalho, OIT, alerta que 300 milhões de pessoas com mais de 65 anos no mundo não têm acesso a cuidados de longo prazo.
O documento foi divulgado esta quinta-feira pela agência da ONU, para marcar o Dia Internacional das Pessoas Idosas. Segundo a OIT, há um déficit na prestação desses serviços para os idosos pela falta de 13,6 milhões de trabalhadores especializados nesse setor, em todo o mundo.
Maioria
A pesquisa da OIT foi feita em 46 países que cobrem 80% da população idosa global, incluindo Brasil, Portugal, China, Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido.
A situação mais grave, em números absolutos, está na região da Ásia-Pacífico que sofre com uma falta de 8,2 milhões de trabalhadores especializados.
Na África, 90% dos idosos não recebem qualquer tipo de cuidado e faltam 1,5 milhão de trabalhadores do setor.
Os países europeus são os que registram os melhores serviços de assistência aos idosos.
Brasil
No Brasil, a OIT diz que os idosos representam 11,2% da população e esse índice deve subir para 22,5% em 2050. O documento cita que não há uma lei sobre o assunto e que o cuidado de longo prazo fica a cargo da família.
Existem no país mais de 3,5 mil instituições que fornecem esse tipo de serviço. Elas atendem a aproximadamente 100 mil pessoas. Isso representa  menos de 1% dos idosos que necessitam de cuidados de longo prazo no país.
A OIT pede aos governos que implementem políticas universais que tenham como base os princípios sociais de proteção aos idosos. Além disso, a agência quer novos financiamentos ou redução de impostos para diminuir a parcela do custo que cabe ao paciente.
Por fim, a organização quer aumentar a força de trabalho para o setor e assim disponibilizar o serviço a todos os que necessitam e ao mesmo tempo, criar novos empregos.

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