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sábado, 19 de dezembro de 2015

Mulheres ganham 19% menos que os homens na América Latina

Número faz parte da pesquisa sobre desenvolvimento humano da ONU.
Na maioria das empresas da região não há nenhuma mulher diretora.


Da EFE

14/12/2015

Na América Latina, as mulheres ganham 19% menos que os homens e só ocupam 27% das cadeiras nos Parlamentos nacionais, segundo revela o relatório de Desenvolvimento Humano 2015 da Organização das Nações Unidas (ONU).

O estudo, apresentado nesta segunda-feira (14) em Adis-Abeba (Etiópia), diz que em mais da metade das empresas de toda a região não há nenhuma mulher ocupando um cargo diretor, e as que ocupam ganham 53% menos que seus colegas homens.

A América Latina e o Caribe contam com a maior proporção de trabalhadores domésticos, 37% do total mundial, em sua maioria mulheres.

Em escala mundial, as mulheres desempenham 3 de cada 4 horas de trabalho não remunerado, porcentagem que aumentará na região à medida que a população envelheça pelas diferenças existentes na cobertura de pensões.

No Brasil, a diferença salarial também é grande entre os gêneros. Enquanto as mulheres têm renda anual estimada em US$ 11.391, os homens chegam a ganhar US$ 19.083.

Não em vão, as mulheres da América Latina e do Caribe enfrentam o "triplo desafio" de trabalhar fora de casa, cuidar de seus próprios filhos e, cada vez mais, dos idosos, o que aumenta a carga de trabalho não remunerado, ressalta o relatório.

As empreendedoras também têm que superar mais dificuldades que os homens empresários nesta região do mundo. No entanto, a América Latina tem a menor lacuna entre o índice de desenvolvimento humano (IDH, indicador que mede os ingressos, a longevidade e educação) de mulheres e homens (2,4% contra 7,6% a escala mundial).

Outro desafio da região é o de reduzir a diferença salarial entre as etnias indígenas e o resto da população, de 38% atualmente.

A expansão das tecnologias digitais no mercado de trabalho caribenho e latino-americano, a maior do mundo em desenvolvimento, serão fundamentais para criar oportunidades de emprego para todos os membros da sociedade.

Ouça a reportagem.

G1

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