Empoderamento, representatividade e destaque das mulheres no rúgbi foram assuntos da última parte do papo com a jogadora.
Gabrielle Estevans
Gabrielle Estevans
Da mesma forma que o argumento de que há brinquedos para meninos e brinquedos para meninas não faz sentido, dizer que tal esporte é feito única e exclusivamente para a prática masculina é uma fala que também vem, cada vez mais, caindo por terra — ainda bem.
Isadora Cerullo é prova disso. Jogadora de um esporte de alto impacto, o rúgbi, Izzy se destacou nas últimas Olímpiadas, no Rio, e ajudou o time brasileiro a chegar ao 9º lugar. "Eu sei que o esporte não é tão prazeroso para muitas mulheres. Há a exposição do corpo, vergonha. Mas precisamos descobrir o poder do esporte".
Em artigo para o Olga Esporte Clube, iniciativa da Think Olga, a jogadora fala que percebeu, no esporte, que muitos dos padrões femininos desvalorizam a força do corpo das mulheres. Aprendeu a ver no corpo suas capacidades, em vez de apenas características estéticas. "Meu corpo definido não é um fim. É um meio para o empoderamento."
É mulher e quer se aventurar no esporte? Izzy tem um conselho: "vem pro rúgbi! Seja por diversão ou pela novidade. Foi pelo esporte que conheci melhor meu corpo e que soube o que ele, como ferramenta, é capaz de fazer".
Para a caixa de comentários, quero propor uma discussão diferente: e você, acompanha e celebra a participação das mulheres nos esportes? Costuma se informar sobre e assistir a jogos e competições?
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