A representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, destacou durante encontro em Brasília o caráter estratégico das políticas locais para a igualdade de gênero.
Nadine fez referência à pesquisa Ibope/ONU Mulheres segundo a qual oito em cada dez mulheres querem cidades mais igualitárias. “Isso quer dizer que gestores, gestoras, legisladores e legisladoras precisam desenvolver políticas de promoção da igualdade entre mulheres e homens nas cidades”, disse Nadine.
O projeto “Cidade 50-50: Todas e Todos pela Igualdade” foi apresentado na quarta-feia (17) pela ONU Mulheres Brasil na 20ª Marcha Nacional dos Municípios, durante o ato de fundação do Movimento de Mulheres Municipalistas (MMM), em Brasília (DF).
Ao considerar como avanço a criação de instância representativa e de articulação das mulheres no movimento municipalista, Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, salientou a urgência da organização das mulheres.
“Saúdo as mulheres municipalistas por esse passo decisivo pela igualdade de gênero nos municípios, no qual se afirmam o empoderamento do grupo e o compromisso em agregar força em favor dos direitos das mulheres por meio do elo entre os municípios com a participação política das mulheres e as instâncias representativas do movimento municipalista”, considera.
Outro ponto destacado pela representante da ONU Mulheres Brasil foi o caráter estratégico da política local para a igualdade de gênero. Nadine fez referência à pesquisa Ibope/ONU Mulheres em que “oito em cada dez mulheres querem cidades mais igualitárias”.
“Isso quer dizer que gestores, gestoras, legisladores e legisladoras precisam desenvolver políticas de promoção da igualdade entre mulheres e homens nas cidades. A ONU Mulheres convida a todas e todos a conhecerem a plataforma Cidade 50-50 pela igualdade de gênero, que propõe como construir a igualdade entre mulheres e homens nos municípios e desenvolver uma agenda municipal de igualdade de gênero alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse.
“Em nome da bandeira municipalista e motivadas pelas inúmeras práticas no apoio e no acompanhamento dos pleitos dos municípios, nós idealizamos a criação do Movimento de Mulheres Municipalistas, que terá como objetivo a integração de todas as mulheres que militam no movimento municipalista brasileiro, visando ao acompanhamento da autonomia dos entes públicos locais e o avanço das conquistas alcançadas. Passamos a contar com a colaboração de todas as mulheres e homens aqui presentes”, afirmou a presidente do Movimento de Mulheres Municipalistas, Tânia Ziulkoski.
Em seguida, Tânia convidou Dalva Christofoletti, que detém 63 anos de atuação no movimento municipalista, preside a Centro de Estudos e Apoio aos Municípios e Empresas (CEAME) e é fundadora da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), para ser a primeira associada do Movimento de Mulheres Municipalistas. Em 2015, na XVIII Marcha em Defesa dos Municípios, Dalva Christofoletti foi uma das articuladoras da adesão da CNM ao movimento ElesPorElas – HeForShe, liderado pela ONU Mulheres.
Mulheres Municipalistas em Rede
Além da participação no lançamento do Movimento de Mulheres Municipais, a ONU Mulheres participou da mesa de debate “Mulheres Municipalistas em Redes”, na terça-feira (16).
Na sessão, houve debate com algumas autoridades locais nacionais, entre elas as representantes de associações estaduais que compõem o Movimento de Mulheres Municipalistas, a Associação de Mulheres Municipalistas Dominicanas, e parcerias de organismos internacionais.
Carolina Ferracini, gerente de projetos da ONU Mulheres, apresentou o Cidade 50-50 como esforço da entidade na localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no âmbito da Agenda 2030.
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