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domingo, 11 de junho de 2017

Por que devemos exigir uma maior presença de mulheres na produção científica brasileira?


EM UM AMBIENTE EM QUE O CONHECIMENTO QUE É VALORIZADO E RECONHECIDO É AQUELE PRODUZIDO APENAS POR UM GRUPO HOMOGÊNEO E SELETO DE HOMENS, COLOCA-SE EM XEQUE O PRÓPRIO AVANÇO DA CIÊNCIA

 

No dia 22 de abril, milhares de pessoas saíram nas ruas no mundo todo pela “Marcha da Ciência”, com o objetivo de reafirmar o papel vital da ciência na democracia e protestar contra os constantes cortes que têm sido feitos em pesquisas científicas. No Brasil especificamente, o cenário não nos é favorável: cortes de bolsas têm sido feitos pela CAPES desde 2015 e o atual governo parece não enxergar o desenvolvimento científico como prioridade no país. O cenário de investimento na academia brasileira se agrava mais ainda quando analisamos a distribuição de bolsas e incentivos à pesquisa de acordo com marcadores de gênero e raça.
Em um levantamento de dados feito pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) em 2015, foi observado de que forma tem ocorrido o investimento em pesquisa no Brasil de acordo com modalidade, área e gênero dos acadêmicos a partir dos anos 2000. Nota-se que apesar de mulheres receberem mais bolsas para pós-doutorado, doutorado, mestrado e iniciação científica que homens, no período estudado, as bolsas referentes ao estímulo à inovação para competitividade e produtividade em pesquisa foram, majoritariamente, distribuídas para homens (51% e 64%, respectivamente). Aqui vale dizer que essas duas modalidades de bolsas são destinadas aos “pesquisadores que se destaquem entre seus pares” segundo critérios normativos do próprio CNPq, de forma que o incentivo oferecido pela bolsa possa valorizar a produção científica desses acadêmicos.
Leia na íntegra: Nexo Jornal

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