- DW
- 03.08.2018
- Melanie Matthäus
Enquanto eles podiam conciliar carreira e revolução, elas corriam o risco de ter que abandonar a profissão assim que se tornassem mães. Os verdadeiros obstáculos para a emancipação feminina estavam - e ainda estão - enraizados nos papeis de gênero.
A princípio, as mulheres de 68 ainda cediam o protagonismo aos homens do movimento estudantil. De acordo com a historiadora Christina von Hodenberg, "por muito tempo as mulheres foram vistas apenas como as namoradas dos revolucionários. Acredito que, bem no começo, as mulheres tiveram primeiro que se libertar de si mesmas. Elas apenas transcreviam panfletos e faziam café até perceberem que tinha algo de errado".
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