Ministra Damares Alves em entrevista para o Jornal da Record nesta sexta (11)Edu Garcia/R7 |
Grupo de instituições de luta pelos direitos humanos do Brasil e do Mundo preparam carta manifestando apoio ao Brasil no Conselho da ONU
869 entidades atuantes na defesa dos direitos humanos no Brasil e no mundo assinaram uma carta de apoio ao Brasil para uma das duas vagas do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas).
"A voz que o Brasil representa não responde apenas ao sentimento dos cidadãos brasileiros, mas de muitas pessoas cujos direitos foram deixados para trás por se concentrar única e exclusivamente em direitos das minorias", diz a carta assinada pelas organizações.
"A voz que o Brasil representa não responde apenas ao sentimento dos cidadãos brasileiros, mas de muitas pessoas cujos direitos foram deixados para trás por se concentrar única e exclusivamente em direitos das minorias", diz a carta assinada pelas organizações.
A ministra Damares Alves
Edu Garcia/R7
O apoio vem em resposta a um manifesto de 200 organizações brasileiras que foram contra a reeleição do Brasil para a vaga.
“Nós merecemos, precisamos e queremos esta vaga na ONU para ampliar a defesa dos direitos humanos”, afirmou Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, do governo Jair Bolsonaro, em entrevista ao R7 e à RecordTV nesta sexta-feira (11).
O manifesto vem em momento importante, em que o Brasil corre risco de perder sua vaga para a Venezuela, país que vem acumulando problemas no que diz respeito aos direitos humanos nos últimos anos.
Além da Venezuela, a Costa Rica também disputa uma das duas cadeiras disponíveis, das 47 que formam o conselho. O Brasil já ocupa uma das vagas desde 2013 e tenta a reeleição.
Ministra foi recebida pelo presidente da Record TV, Luiz Cláudio Costa
Edu Garcia/R7Visita à Record TV
Em visita à RecordTV, a ministra Damares Alves foi recebida por Luiz Cláudio Costa, presidente da emissora, e posteriormente gravou uma entrevista para o Jornal da Record e para o Estúdio News.
Na entrevista, além de abordar essa questão sobre a disputa pela reeleição do Conselho de Direitos Humanos da ONU, ela falou também sobre o programa Salve Mulher, que quer formar cidadãos sobre como proceder e orientar mulheres em situação de vulnerabilidade, sobre o projeto de educação domiciliar, e também sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro em vetar que hospitais possam denunciar suspeitas de violência contra a mulher.
"Entidades nos procuraram [o governo] destacando que a lei pode violar o grau de confiança entre o paciente e o médico", afirmou a ministra, como um dos argumentos usados pelo presidente para vetar a questão.
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