segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

MARIA VAI COM AS OUTRAS #1: A NECESSIDADE FAZ O SAPO PULAR

A camelô Maria de Lourdes e a costureira Alessandra Reis falam da rotina como profissionais autônomas num mercado informal: o das calçadas do Centro do Rio e o da Marquês de Sapucaí


17fev2020

Maria de Lourdes e Alessandra, pelo traço do ilustrador Caio Borges
A quarta temporada do Maria Vai Com as Outras começa ouvindo Maria de Lourdes, que foi babá, empregada doméstica, funcionária de loja num camelódromo e hoje é conhecida como Maria dos Camelôs, líder de um movimento dos profissionais desse setor no Rio de Janeiro. 

Além dela, Branca Vianna conversa também com Alessandra Reis, costureira que comanda catorze ateliês de costura da Escola de Samba Vila Isabel. Para ela o Carnaval dura quase um ano inteiro.
Bloco 1 (01:44)

Maria de Lourdes, mineira de Caratinga que vive no Rio de Janeiro desde os 12 anos, quando deixou de estudar para ser empregada doméstica junto com a mãe. Hoje, aos 44, conhecida como Maria dos Camelôs fala da violência da fiscalização nas ruas, da rotina com os clientes, dos filhos que trabalham com ela e do Movimento Unido Dos Camelôs (MUCA). 

Um spoiler: Ela conta de onde “brotam” os guarda-chuvas em dia de temporal no Centro do Rio.
Bloco 2 (14:38)

O Carnaval da Alessandra Reis começa em maio e só termina quando as escolas de samba entram na avenida. E quanto mais próximo da festa, as três filhas, uma de 21 anos, uma de 12 anos e uma de 5, ficam com a mãe dela. Disputada por escolas de samba do Grupo Especial, a costureira – ou modelista ou figurinista – coordena os catorze ateliês da tradicional Vila Isabel, o que resultam em mais de duas mil fantasias na avenida.

> Links citados no episódio:
MUCA é o Movimento Unido dos Camelôs, do qual Maria de Lourdes é uma das líderes.
Cidade do Samba é o local onde Alessandra comanda o time de costureiras das escolas do Grupo Especial.

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