domingo, 15 de março de 2020

Ouça o podcast da série de reportagens 'Vítima, substantivo feminino' do HuffPost


Andréa Martinelli e Marcella Fernandes contam os bastidores das reportagens e falam sobre os desafios no combate ao feminicídio.

By Equipe HuffPost

15/03/2020



HELÔ D'ÂNGELO/ESPECIAL PARA O HUFFPOST BRASIL
Treze mulheres são assassinadas por dia no Brasil, mais de 80% delas vitimada por um companheiro, ex-companheiro ou familiar.

Lei do Feminicídio completa cinco anos em 2020. E, apesar de ser considerada um avanço do judiciário ao prever penas mais duras para homicídios de mulheres em razão do menosprezo de sua condição de mulher, especialistas apontam que a lei ainda não é aplicada em sua totalidade.

Após ouvir relatos de sobreviventes e de familiares de vítimas de feminicídio, além de análises de especialistas, o HuffPost Brasil mostra quais são esses desafios na série “Vítima, substantivo feminino”, publicada em 8 de março.
Segundo o Atlas da Violência 2019, organizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base no sistema de saúde, 4.936 mulheres foram mortas em 2017 (último número disponível). Foram 13 por dia. 
Mais de 80% das mulheres mortas no país são vítimas de um familiar, parceiro ou ex-parceiro, o que traz fortes indícios de feminicídio. Cerca de 29% das mortes ocorreram dentro de casa.
A série traz sete reportagens assinadas por Marcella Fernandes, Andréa Martinelli e Ana Ignácio, com edição de Isabel Fleck, editora-executiva do HuffPost. Os artigos explicam desde por que os números deste crime não diminuem no País e quais as ações do governo Bolsonaro sobre o tema até como o lar se torna perigoso e quais as consequências para os filhos. 
No podcast sobre a série, Isabel, Marcella e Andréa falam sobre os bastidores da série, as dificuldades de apuração dos dados e quais as possíveis soluções para o grave problema do feminicídio.
O episódio foi gravado no estúdio Compasso Coolab, em São Paulo, e editado por Edgar Maciel. As ilustrações são de Helô D’Angelo. As vozes das sobreviventes, no início do podcast, foram distorcidas para preservar suas identidades.
Ouça o episódio no Spotify e Deezer:

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