O presidente paquistanês Asif Ali Zardari ordenou um inquérito à detenção de uma criança por blasfémia. O caso remonta à passada quinta-feira, quando a polícia deteve uma menina cristã de cerca de 11 anos portadora de trissomia 21, uma perturbação congénita que afeta o desenvolvimento cognitivo. A criança terá sido vista em público com páginas queimadas de textos islâmicos. A notícia espalhou-se pelo bairro de Mehrabad, na capital paquistanesa, e uma multidão em fúria exigiu a detenção da criança. A tensão obrigou os residentes cristãos a abandonar o bairro.
A criança foi presente a um tribunal na sexta-feira e foi colocada em prisão preventiva por 14 dias. A blasfémia pode ser punida com a pena de morte no Paquistão. A intolerância deverá impedir um debate nacional sobre a questão. O antigo ministro das minorias, Shahbaz Bhatti, foi assassinado no ano passado depois de reclamar a abolição da lei da blasfémia.
A criança foi presente a um tribunal na sexta-feira e foi colocada em prisão preventiva por 14 dias. A blasfémia pode ser punida com a pena de morte no Paquistão. A intolerância deverá impedir um debate nacional sobre a questão. O antigo ministro das minorias, Shahbaz Bhatti, foi assassinado no ano passado depois de reclamar a abolição da lei da blasfémia.
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