quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Grupo de 11 mulheres planeja ataque contra Estado Islâmico para vingar morte de parentes e abusos sexuais

MULHERES PEGAM EM ARMAS PARA LUTAR CONTRA ESTADO ISLÂMICO (Foto: GETTY IMAGES)
MULHERES PEGAM EM ARMAS PARA LUTAR CONTRA ESTADO ISLÂMICO 
(FOTO: GETTY IMAGES)

POR REDAÇÃO MARIE CLAIRE
03/09/2014

Vítimas que escaparam dos militantes estão passando por treinamento militar numa região de resistência curda. O que as uniu foi o sentimento de fazer justiça. 

Os ataques brutais que os militantes do Estado Islâmico, também conhecido como ISIS, estão provocando em vilarejos do Iraque e de países do Oriente Médio deve render uma represália de sobreviventes que escaparam das mãos dos terroristas.
Mulheres que viram seus parentes serem mortos ou que sofreram abusos sexuais preparam um levante contra os militantes. Elas se uniram em uma região de resistência curda para passar por treinamento militar.
Muitas delas tiveram que abandonar seus lares e se separar de seus familiares para fugir do Estado Islâmico. Mas encontraram umas nas outras a força para resistir ao grupo. "Entrar para esta unidade mudou minha vida. A vida com as garotas combatentes é tão diferente [do medo de ter de fugir do ISIS]", contou Badrea Sado Sliman ao jornal "The Telegraph".
O que as impulsiona é a identidade religiosa que está atrelada a terra natal, bem como o desejo de fazer justiça por terem visto parte de suas vidas serem arrancadas de forma brutal.
"Desde então eu quis pegar em armas e lutar contra eles. Por isso não tenho medo de ir", afirmou Nora Qaem Naser, uma das 11 mulheres que irão enfrentar um dos grupos terroristas mais violentos dos últimos anos. Ainda não se sabe quando e nem como irão atacar o ISIS.
O Estado Islâmico tem por tática invadir cidades do Oriente Médio e matar os homens que não aceitam se converter ao islamismo. As mulheres e crianças são levadas como prisioneiras. Muitas delas são usadas como escravas sexuais.
O grupo ganhou mais destaque internacional após decapitar dois jornalistas em vídeos nos quais que ameaçam tirar a vida de outras pessoas caso o presidente americano Barack Obama não mude a política internacional dos Estados Unidos. As fortes imagens causaram repercussão na imprensa e nas redes sociais.

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