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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Mulheres e crianças têm 14 vezes mais chances de morrer em desastres

Comparação é feita em relação aos riscos para os homens, segundo especialistas em desastres naturais; em conferência em Fiji, representante da ONU alerta que segurança e saúde de mulheres e crianças devem ser prioridade.
30/10/2015
Os programas devem incluir cuidados de saúde reprodutiva, materna e ajuda para recém-nascidos e crianças. Foto: Ocha/N. Berger
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
Especialistas em respostas a desastres naturais, incluindo funcionários da ONU e de outras organizações, estão reunidos em Suva, nas ilhas Fiji esta semana. Lá, ocorre a conferência Parcerias Humanitárias para o Pacífico, focando em como prevenir mortes em regiões propensas a desastres.
O chefe do Escritório da ONU para Coordenação Humanitária no Pacífico afirmou no encontro serem necessários mais compromissos para garantir que recomendações se transformem realmente em ação.
El Niño
Sune Gudnitz mencionou a importância de garantir segurança e cuidados de saúde para mulheres e crianças. Segundo ele, o efeito El Niño está ameaçando 11 países do Pacífico e colocando em risco a vida de 4,7 milhões de pessoas.
O representante da ONU afirmou que a ajuda humanitária para a região durante os próximos meses precisa levar em conta a segurança de mulheres e crianças.
A princesa Sarah Zeid, da Jordânia, também participa do encontro em Fiji. Ela afirmou que crises humanitárias colocam "crianças e mulheres em grandes riscos".
Risco de Morte
Zeid mencionou programas de resistência a desastres e mudanças climáticas, que devem incluir cuidados de saúde reprodutiva, materna e ajuda para recém-nascidos e crianças.
Segundo a princesa da Jordânia, mulheres e crianças têm 14 vezes mais chances de morrerem durante um desastre do que os homens. Ela disse que a proteção das mulheres e crianças deve ser de alta prioridade durante a resposta a emergências.
Na reunião, Sarah Zeid disse ainda que as piores taxas de mortes que podem ser evitadas acontecem durante situações humanitárias.
Ela afirmou que 60% das mortes maternas evitáveis ocorrem em regiões em conflito, durante deslocamentos ou após desastres naturais. No caso das mortes de crianças menores de cinco anos, o índice chega a 53%.

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