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domingo, 12 de janeiro de 2014

Violência reduz expectativa de vida na América Latina - Opinião e Notícia

Veja quantos meses de vida são reduzidos na expectativa de vida da população da região devido à violência

O assassinato da ex-Miss Venezuela Monica Spear em Caracas chamou a atenção internacional para o flagelo da violência na América Latina. O problema da insegurança na região chegou a ser tema de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 2013. O relatório revela estatísticas que espelham múltiplas tragédias pessoais.
Nos últimos 25 anos, o número de roubos na região triplicou e a taxa de homicídios ganhou proporções epidêmicas em 11 dos 18 países analisados. Somente entre 2000 e 2010, mais de 1 milhão de pessoas morreram em decorrência de ações criminosas violentas na América Latina e no Caribe.
Segundo o relatório, esse cenário decadente se deve a uma complexa junção de fatores, entre eles o baixo salário, a deterioração das famílias e um sistema de justiça criminal inadequado. Enquanto  a violência registrou uma forte queda em outras regiões do mundo, na América Latina ela aumentou 12% entre 2000 e 2010.
Analisando o impacto dessa tendência na expectativa de vida, é possível notar que a violência afeta particularmente a Venezuela. Diante do assassinato de Monica Spear, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, prometeu renovar a ação do governo contra o crime. O problema é que tais promessas já foram feitas anteriormente, sem apresentar nenhum resultado aparente.
Confira no gráfico abaixo, uma média de quantos meses foram ceifados da expectativa de vida em cada país da região devido à violência. A cor cinza indica a média registrada em 1990; a cor azul escuro representa o ano de 2000; e o azul claro mostra o ano de 2009.

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