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Há uma pontinha de verdade quando ouvimos que, na internet, "a zueira não tem limites". Talvez bem mais que uma pontinha, na verdade. O Pew Research Center divulgou hoje (23) um estudo sobre assédio na internet — e os resultados não são nada engraçados: 73% dos usuários adultos já viram alguém ser assediado na internet, e 40% já foram vítimas desse comportamento.
O estudo foi feito entre 30 de maio e 30 de junho deste ano, e contou com a participação de 2.849 usuários de internet.
Tipos de assédio
Entre aqueles que viram outros sofrerem algum tipo de agressão:
- 60% testemunharam o uso de nomes ofensivos;
- 53% testemunharam esforços para propositadamente constranger alguém;
- 25% testemunharam ameaças físicas;
- 24% testemunharam assédio contínuo;
- 19% testemunharam assédio sexual;
- 18% testemunharam perseguição — o famoso "stalking".
Entre aqueles que sofreram pessoalmente algum tipo de agressão:
- 27% foram chamados de nomes ofensivos;
- 22% foram propositadamente constrangidos;
- 8% foram ameaçados fisicamente;
- 8% foram perseguidos;
- 7% sofreram assédio contínuo;
- 6% foram assediados sexualmente.
A pesquisa considerou, ainda, as diferentes formas de assédio — foram considerados do tipo leve "nomes ofensivos" e "constrangimento proposital"; e do tipo severo "perseguição", "assédio sexual", "ameaças físicas" e "assédio contínuo". Com base nisso, o estudo apontou os gêneros que mais sofrem com cada uma delas. De acordo com o documento,
"Mulheres jovens (18 a 24 anos) experienciam alguns tipos severos de assédio em um nível desproporcionalmente maior: 26% delas foram perseguidas, e 25% foram alvo de assédio sexual on-line."
Entre homens jovens (18 a 24 anos), as taxas são 7% e 13%, respectivamente.
Se considerarmos todas as idades, teremos o seguinte resultado:
Percepção e receptividade em ambientes on-line
A internet permite que as pessoas sejam mais críticas com as outras, em comparação com o mundo off-line? De acordo com 92% dos usuários que responderam à pesquisa, sim. Além disso, A percepção geral dos entrevistados foi testada em diversos ambientes para se chegar a um dado sobre a receptividade de espaços digitais. Enquanto a maioria dos espaços eram receptivos tanto a homens quanto a mulheres, a esfera de jogos on-line foi a que teve maior discrepância:
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