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segunda-feira, 16 de março de 2015

Vítimas de violência doméstica serão acompanhadas pela Polícia Militar | O POVO

Em média, 600 pedidos de medidas protetivas para mulheres que sofrem violência doméstica são registrados em Fortaleza a cada mês. Vítimas agora serão visitadas periodicamente por policiais militares do Ronda do Quarteirão

Thiago Paiva thiagopaiva@opovo.com.br

A rede de proteção que atende mulheres vítimas de violência doméstica, em Fortaleza, foi reforçada. Em caráter experimental, policiais militares que participam do programa Crack, é Possível Vencer agora deverão acompanhar as denúncias de vítimas que solicitam proteção ao poder público. Chamada de Ronda Maria da Penha (RMP), a iniciativa já está funcionando nos três bairros com bases móveis do programa: Vicente Pinzón, Genibaú e Messejana.

“Nossos policiais farão visitas periódicas às mulheres que estão na lista de pessoas sob medida protetiva para saber como está a situação delas, se os maridos e companheiros estão respeitando as ordens judiciais ou não”, detalha o tenente-coronel Fernando Albano, comandante do Ronda do Quarteirão e coordenador do projeto, que também está em execução em estados como Bahia e Amazonas.

Conforme dados do Juizado da Mulher de Fortaleza, em média 600 pedidos de medidas protetivas são registrados por mês pela unidade. A demanda resultou em aproximadamente 10 mil processos de violência doméstica tramitando no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A expectativa da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) é de que o RMP cubra todos os bairros da Capital até o fim do ano, atuando de forma preventiva.

Segundo o tenente-coronel, três telefones para uso exclusivo do RMP serão instalados em cada uma das bases móveis e os números serão repassados para as vítimas. Albano estimou que metade das ocorrências atendidas pela PM diariamente seja de violência doméstica.

No último dia 3, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou um estudo sobre a efetividade da Lei Maria da Penha (LMP) em todo o País. Segundo a pesquisa, a lei diminuiu a tendência de crescimento da violência contra a mulher em cerca de 10%.

O programa Crack, é Possível Vencer é uma ação do Governo Federal, em parceria com Estado, Município e sociedade civil. O objetivo é aproximar a Polícia da comunidade e inibir ações criminosas.

As três bases de Fortaleza custaram, juntas, mais de R$ 6 milhões.

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