O Rap feminista empodera a mulher da periferia, combatendo o machismo com suas rimas
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O Rap, uma abreviação de rhythm and poetry (ritmo e poesia) é um gênero musical que foi criado entre as comunidades negras dos Estados Unidos, no final do século 20. As letras são recitadas e tratam em geral de questões do cotidiano da comunidade local e são carregadas de gírias. O ritmo, interpretado por homens, conhecidos como rappers ou MCs, sempre teve um caráter machista.
A presença de mulheres no Rap está sendo cada vez mais notada no Brasil. Elas não estão só cantando, mas também mixando e produzindo músicas, além de participarem de outros campos da cultura hip hop, como o grafite e o break dance. As rappers tratam de assuntos como empoderamento feminino e violência contra a mulher, discutindo o machismo na sociedade. Veja mais na reportagem de Lucas Almeida para o Jornal da USP .
O feminismo no Rap atual vem das décadas de 80 e 90 e as mulheres que se interessavam pelo ritmo tiveram que lutar muito para se estabelecer nesse meio musical que tem um conteúdo muito machista. Para as mulheres conseguirem espaço nesse meio tinham que se vestir como homens.
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