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domingo, 22 de dezembro de 2019

Perspectivas para a mulher no agronegócio

Marcela de Oliveira Pitombo e Marina Xavier Mastrodomenico
Embora o cenário seja promissor, a análise dos indicadores da população economicamente ativa, demonstra um tímido avanço da participação feminina no mercado de trabalho em geral e a sua consequente autonomia financeira.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
No dia 19 de novembro, comemorou-se o dia do empreendedorismo feminino, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para enaltecer e fomentar a participação das mulheres na economia e no mercado de trabalho, por meio de ações integrativas, através da troca de informações e conhecimento.

Embora o cenário seja promissor, a análise dos indicadores da população economicamente ativa, demonstra um tímido avanço da participação feminina no mercado de trabalho em geral e a sua consequente autonomia financeira.
Neste contexto, muitos setores vêm incentivando o movimento da participação da mulher no mercado laboral, e o agribusness é um dos pioneiros nesse engajamento, a exemplo da criação da Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio, um programa educacional, idealizado pela Corteva Agriscience, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) e Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), que visa estimular o protagonismo da mulher no campo, através da qualificação técnica especializada.
Conforme demonstrado na pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/Esalq (USP), é possível notar que, não obstante a predominância masculina, há uma evolução na inserção efetiva da mulher no mercado de trabalho no segmento agro.  
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A tendência mundial do movimento de propagar a inclusão feminina no mercado tem impactado positivamente no setor, e ganhou destaque após o reconhecimento e apoio da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) sobre a temática.  
Segundo a FAO, atualmente as mulheres representam 43% da força de trabalho rural mundial, e sua participação à terra, pecuária, educação, serviços financeiros, extensão, tecnologia e emprego rural, têm resultado no aumento significativo da produtividade e produção agrícola responsável e sustentável, contribuindo para o desenvolvimento econômico e para o bem comum social.
A ideia de priorizar a relevância feminina para o avanço inovador, rentável, sustentável e ético do agro, tem sido desenvolvida e debatida na esfera acadêmica, pública e, sobretudo, no meio coorporativo-privado, ao investir em iniciativas e eventos como o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, que trouxe em sua 4ª e bem sucedida edição, o tema “ AGIR – Ação Global: Integração de Redes”.
Na mesma linha, ocorreu o I Congresso Brasileiro de Gestores da Agropecuária, em Brasília, este mês de novembro, e na oportunidade, elucidou o protagonismo das mulheres na agropecuária sob a ótica de Tânia Ziulkoski  (Fundadora do Movimento Mulheres Municipalistas); Rafael Zavalla (Representante da FAO no Brasil); Sheila Guebara (Diretora da ABAG); Carminha Missio (Vice presidente da FAEB), entre outras.
Assim, o movimento da participação das mulheres no campo e empreendedorismo feminino, estão em consonância com os conceitos Principiológicos do Empoderamento das Mulheres estabelecidos pela ONU e Pacto Global, bem como ao Princípio da Igualdade de gêneros fixado na Carta Magna Brasileira.
Portanto, é fundamental promover a uniformidade das políticas públicas educacionais e informativas, em cooperação com o setor privado para proporcionar o aumento da presença feminina no mercado, promovendo o desenvolvimento econômico e fortalecimento do setor: Juntos pelo agro! #Juntospeloagro
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*Marcela de Oliveira Pitombo é advogada do escritório Ângelo Pitombo Advocacia Tributária.
*Marina Xavier Mastrodomenico é advogada do escritório Gilberto Theodoro Advogados Associados.

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