Plataformas como a rede online do Xbox e o Skype farão parte do novo projeto da empresa
por Matheus Fiore
Por ser essencialmente um espaço de liberdade, a internet traz tanto facilidades para quem quer compartilhar e propagar conteúdos e discursos positivos, quanto negativos. Não é novidade, portanto, a presença de predadores virtuais que utilizam as facilidades trazidas pelas redes sociais para assediar e abusar de outras pessoas.
Pensando nisso, a Microsoft se posicionou e anunciou uma ferramenta que a ajudará a combater esses predadores virtuais. O recurso visa detectar, identificar e denunciar tentativas de pedófilos de marcar encontros com menores de idade por meio de plataformas online.
Pensando nisso, a Microsoft se posicionou e anunciou uma ferramenta que a ajudará a combater esses predadores virtuais. O recurso visa detectar, identificar e denunciar tentativas de pedófilos de marcar encontros com menores de idade por meio de plataformas online.
Nomeada Projeto Artemis, a iniciativa é desenvolvida em colaboração com quatro outras frentes: o serviço de entretenimento The Meet Group, o app de mensagens Kik, uma organização internacional que combate o tráfico de pessoas chamada Thorn e a Roblox, uma plataforma online de games.
De acordo com o The Hollywood Reporter, o projeto foi iniciado em novembro de 2018, quando a Microsoft reuniu profissionais das mais diversas áreas para mapear o cenário e encontrar soluções. O responsável pelo Projeto Artemis é Hany Farid, um professor universitário especialista em análise de imagens que já trabalhou com a Microsoft na criação do PhotoDNA, uma ferramenta gratuita que identifica e deleta imagens que tragam menores de idade em situações de exposição.
A Microsoft, vale lembrar, é proprietária de duas importantíssimas plataformas de interação social, o Xbox, uma das maiores franquias de consoles de videogame do mercado (e que curiosamente lançou em tempos recentes opções de filtro anti-bullying na Live), e o Skype, um dos mais populares aplicativos de conversas por áudio e vídeo. O projeto começará a ser implementado no dia 10 de janeiro, já trabalhando em cima das empresas pertencentes à Microsoft.
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