O julgamento de Harvey Weinstein por abusos sexuais, que começa nesta segunda-feira em Nova York, é o primeiro e único processo criminal do movimento iniciado em 2017
PABLO XIMÉNES DE SANDOVAL
Los Angeles - 04 JAN 2020
EL PAÍS
Da esquerda para a direita, os diretores Robert Rodríguez e Quentin Tarantino, a atriz Uma Thurman e Harvey Weinstein em Los Angeles em 2004.LUCAS JACKSON (REUTERS)
O encontro definitivo do movimento Me Too com o sistema de justiça será nesta segunda-feira, no 15º andar de um bloco de granito art déco que abriga o Tribunal Penal do Estado de Nova York, no número 100 da Center Street, Lower Manhattan. “O que veremos a partir de segunda-feira é o julgamento criminal mais importante nos Estados Unidos no momento”, diz a advogada feminista Gloria Allred. Lá estará sentado pela primeira vez o produtor de cinema Harvey Weinstein para escutar ao vivo e diante de um juiz os relatos de suas supostas vítimas de abuso sexual.
Allred atende ao telefone em Los Angeles, horas antes de viajar para Nova York. No julgamento contra Weinstein, ela representa Mimi Haleyi. Das quase 90 mulheres que denunciaram publicamente abusos sexuais de Weinstein, em diferentes graus, o Ministério Público de Nova York apresentou acusações somente para duas, Haleyi e outra mulher cujo nome permanece confidencial. Haleyi era uma assistente de produção que afirma que Weinstein abusou dela em um hotel. A outra mulher diz que ele a estuprou em 2013.
Allred atende ao telefone em Los Angeles, horas antes de viajar para Nova York. No julgamento contra Weinstein, ela representa Mimi Haleyi. Das quase 90 mulheres que denunciaram publicamente abusos sexuais de Weinstein, em diferentes graus, o Ministério Público de Nova York apresentou acusações somente para duas, Haleyi e outra mulher cujo nome permanece confidencial. Haleyi era uma assistente de produção que afirma que Weinstein abusou dela em um hotel. A outra mulher diz que ele a estuprou em 2013.
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