Com o objetivo de promover a igualdade de gênero no ambiente científico, a L’Oréal Brasil em parceria com a UNESCO no Brasil e com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) criou o Prêmio “Para Mulheres na Ciência” que reconhece o trabalho de mulheres cientistas. Desde 2006, mais de 80 pesquisadoras brasileiras já tiveram seus trabalhos reconhecidos com uma bolsa auxílio de R$ 50 mil reais, nas categorias: Ciências da Vida, Química, Matemática e Física.
A edição 2018 recebeu 524 inscrições e entre essas, duas pesquisadoras da USP foram premiadas: Luna Lomonaco e Sabrina Lisboa.
Luna Lomonaco, do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME/USP), é especialista em sistemas dinâmicos, a ciência que analisa o comportamento de sistemas que mudam com o tempo e, assim, tenta prever seus próximos movimentos. Em seu projeto, a cientista se dedica ao estudo do Conjunto de Mandelbrot, um dos fractais mais conhecidos, e suas cópias dentro e fora do objeto geométrico.
Sabrina Lisboa, biomédica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo busca uma terapia eficaz para pacientes que sofrem de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), uma condição que atinge cerca de 8% da população mundial. Atualmente é preciso combinar diversos medicamentos para o tratamento, o que aumenta os riscos de efeitos colaterais. O grupo de pesquisa da pós-doutoranda da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo procura, portanto, entender as alterações que acontecem no cérebro de quem desenvolve o TEPT através de modelos experimentais. A partir das descobertas, um dos medicamentos já avaliados como uma possível terapia é um composto sintético semelhante ao THC encontrado na cannabis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário