11/08/2020 - 17:00 a 18:00
Detalhes
Atividades como alimentação, limpeza doméstica, criação dos filhos e cuidado dos idosos estão presentes na vida de todos, mas sua divisão não é igualitária. Segundo pesquisa do IBGE, em 2019 as mulheres dedicavam quase o dobro de horas aos afazeres domésticos e cuidados com familiares (21,4 versus 11 horas semanais gastas pelos homens). A pandemia impossibilitou ou reduziu a contratação de serviços domésticos pelas famílias de maior renda e mostrou quão essenciais são atividades normalmente desvalorizadas. Essenciais não apenas para a vida familiar, mas também para a vida em sociedade.
Qual deveria ser o papel do Estado, das empresas e da sociedade civil para induzir uma divisão mais igualitária do cuidado entre homens e mulheres? Como valorizar o cuidado como prática individual e coletiva?
Qual deveria ser o papel do Estado, das empresas e da sociedade civil para induzir uma divisão mais igualitária do cuidado entre homens e mulheres? Como valorizar o cuidado como prática individual e coletiva?
Para discutir essas questões, a Fundação FHC e o Quebrando o Tabu promovem um Diálogo na Web com três mulheres com destacada atuação na vida pública.
Convidadas:
BILA SORJ
Socióloga, é professora titular de Sociologia da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena o Núcleo de Estudos de Sexualidade e Gênero (NESEG). Bolsista do CNPq e da FAPERJ, desenvolve projetos de pesquisa nas áreas de gênero, trabalho, cuidado e feminismos.
MAFOANE ODARA
Psicóloga, é gerente do Instituto Avon e conselheira do Fundo Brasil de Direitos Humanos, do Comitê de Diversidade da FGV Direito SP - Escola de Direito de São Paulo e do Vamos juntas. Mestre em Psicologia pela USP, é especialista em questões relacionadas a direitos humanos e redução das desigualdades.
MARINA HELOU
Deputada Estadual em São Paulo pela Rede Sustentabilidad e. Co-fundou o Vote Nelas e é membro da RAPS e do Renova BR. Graduada em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV), tem especialização em negócios e sustentabilidad e pela Fundação Dom Cabral/ University of Cambridge.
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