Uma cientista social que fundou um movimento para mulheres na política e uma estudante de engenharia que organizou uma torcida feminina de futebol contam como foi preciso organizar grupos e movimentos para verem realizados seus desejos pessoais e profissionais
rádio piauí
02mar2020
Larissa Botelho e Karin Vervuurt, pelo traço de Caio Borges
“Era uma vez um homem que quis fazer algo da vida. Então ele saiu de casa e tentou…” Qualquer que seja o fim de uma história com esse início, o percurso de um homem parece sempre menor e mais simples do que o de uma mulher. Tenha ele tentando realizar uma empreitada, tirar do papel um projeto ou bater uma meta, as experiências mostram que eles se bastam, mas a mulheres precisam se organizar em grupos, coletivos, movimentos – assim como fizeram as duas entrevistadas do segundo episódio desta temporada do ‘Maria Vai Com as Outras’.
A brasiliense Karin Vervuurt está à frente do #ElasNoPoder, que realiza pesquisas e ajuda na formação de mulheres para a disputa de cargos de liderança dentro e fora da política. E a paulista Larissa Botelho é uma das integrantes do VerDonnas, um grupo de torcedoras do Palmeiras que acompanha os jogos do time.
A brasiliense Karin Vervuurt está à frente do #ElasNoPoder, que realiza pesquisas e ajuda na formação de mulheres para a disputa de cargos de liderança dentro e fora da política. E a paulista Larissa Botelho é uma das integrantes do VerDonnas, um grupo de torcedoras do Palmeiras que acompanha os jogos do time.
Bloco 1 (01:53)
Karin Vervuurt é mestre em ciência política e atua como pesquisadora nas áreas de psicologia política, comportamento eleitoral e opinião pública. E ela faz isso numa empresa da qual é sócia, desenvolvendo pesquisas de opinião pública, eleitorais e de mercado, e na ONG #ElasNoPoder, que presta consultoria estratégica para campanhas eleitorais femininas e forma lideranças. Depois de ver que seus conhecimentos e sua experiência serviam quase que exclusivamente ao trabalho de homens, ela se juntou a outras mulheres para trabalhar na mudança desse horizonte.
Bloco 2 (17:35)
A jovem Larissa Botelho trabalha no setor de tecnologia da informação durante o dia e à noite estuda engenharia. Mas em dias de jogos dos campeonatos estadual e brasileiro, Larissa ainda dá um jeito de torcer pela vitória do Palmeiras. E, quando possível, faz isso da arquibancada do estádio. Possível não por causa do time, mas por causa dos próprios torcedores homens. Para evitar situações de violência verbal e ameaças de violência física, ela ajudou a criar o VerDonnas, movimento de torcedoras mulheres que se programa para assistirem juntas e em segurança ao time do coração.
> Links citados no episódio:
Conheça o site do #ElasNoPoder e veja mais sobre a ONG.
Saiba mais sobre a empresa de consultoria da Karin.
Acesse os perfis do VerDonnas no Facebook e no Instagram.
Para ouvir outros episódios, vá até a página do Maria.
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