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sexta-feira, 20 de março de 2020

“Todos nós cinco milhões” | Documentário conta histórias de famílias marcadas pelo abandono paterno

5,5 milhões é o número de brasileiros que não o nome do pai no registro de nascimento.

Redação PdH
publicado em 28 de Fevereiro de 2020

Segundo o Conselho Nacional de Justiça de 2013, 5,5 milhões de brasileiros não têm o nome do pai no registro de nascimento. 
A partir deste dado a produtora “O Baile” (@obailefilmes) criou o documentário “Todos nós cinco milhões” no qual conta histórias de filhos que cresceram sem o pai por perto, e das mães que tiveram de criar os filhos sem o suporte paterno.


O documentário dirigido por Alexandre Mortágua conta com depoimentos reais e também usa recursos da ficção para encenar situações baseadas nas histórias contadas. O documentário pode ser assistido na íntegra pelo canal do YouTube da produtora. 

Em entrevista à Rede TV, o diretor relata que o dado dos 5,5 milhões é uma ponta do abandono paterno. “O dado só dá conta de crianças matriculadas no sistema educacional brasileiro sem o nome do pai”. Se considerarmos as pessoas que, apesar de ter o nome do pai no registro, cresceram sem a presença deste, o número deve se multiplicar. 
“Tem as crianças não matriculadas na escola, têm os adultos, têm os idosos e tem as crianças com o nome do pai no registro, mas que não tem o pai. 
O filme aborda o abandono paterno e afetivo, discutindo as diferentes expectativas sociais relacionadas à paternidade e à maternidade. As histórias apresentam as dificuldades da maternidade, principalmente quando não há suporte, ou quando há conflitos, vindos do pai da criança. 
O documentário ainda traz questões relacionadas ao aborto e as diferentes realidades que se apresentam de acordo com classe e raça social. 
Alexandre é filho do jogador Edmundo com a atriz e modelo Cristina Mortágua e, em sua experiência pessoal, viveu a ausência paterna.

Como lidar com as dores da ausência paterna?

Diante das marcas e dores que a ausência paterna pode causar, a psicóloga Carolina Caetano escreveu para o PdH há alguns meses falando sobre alguns caminhos para elaborar esta falta. Leia o texto completo aqui.

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