No novo episódio, secretaria-adjunta de Direitos Humanos da gestão Haddad discute violência e políticas públicas para frear o racismo
Acabar com o racismo não é responsabilidade apenas da população negra. Quando a sociedade compreende os mecanismos de exclusão, ela jamais se posiciona contra políticas afirmativas. Para uma avanço civilatório nas questões de igualdade sociail, devemos incorporar o debate na agenda pública. Esta é a análise de Djamila Ribeiro, mestre em Filosofia pela Unifesp, ao discutir Como o Mundo Pode Superar o Racismo, na Aula Pública Opera Mundi.
Para Djamila, o poder público deve se sensibilizar e criar políticas efetivas de combate ao racismo. No plano individual, afirma, dialogar com os movimentos negros e não aceitar manifestações racistas são caminhos para uma nova abordagem contra as discriminações.
"Se o racismo é um elemento que estrutura todas as relações sociais e está presente em tudo, devemos pensar essas questões quando desenvolvemos políticas de educação, saúde, habitação e todas as outras. A questão racial deve perpassar todas as políticas, não sendo apenas políticas localizadas e especiais. Precisamos entender que, quando a gente melhora a vida da população negra, estamos melhorando a vida da cidade", afirma Djamila.
A pesquisadora também explica que devemos assumir responsabilidades na construção da cidadania. "Se você é gestor público, deve sensibilizar as suas ações na perspectiva da questão racial. Se você é professor, deve discutir o assunto na sala de aula. Se você escuta uma piada racista, é preciso pontuar. Ou seja, desde o microespaço - onde experimentamos as relações sociais - até as mudanças institucionais, devemos assumir a responsabilidade e questionar: que tipo de sociedade queremos?", analisa.
Acabar com o racismo não é responsabilidade apenas da população negra. Quando a sociedade compreende os mecanismos de exclusão, ela jamais se posiciona contra políticas afirmativas. Para uma avanço civilatório nas questões de igualdade sociail, devemos incorporar o debate na agenda pública. Esta é a análise de Djamila Ribeiro, mestre em Filosofia pela Unifesp, ao discutir Como o Mundo Pode Superar o Racismo, na Aula Pública Opera Mundi.
Para Djamila, o poder público deve se sensibilizar e criar políticas efetivas de combate ao racismo. No plano individual, afirma, dialogar com os movimentos negros e não aceitar manifestações racistas são caminhos para uma nova abordagem contra as discriminações.
"Se o racismo é um elemento que estrutura todas as relações sociais e está presente em tudo, devemos pensar essas questões quando desenvolvemos políticas de educação, saúde, habitação e todas as outras. A questão racial deve perpassar todas as políticas, não sendo apenas políticas localizadas e especiais. Precisamos entender que, quando a gente melhora a vida da população negra, estamos melhorando a vida da cidade", afirma Djamila.
A pesquisadora também explica que devemos assumir responsabilidades na construção da cidadania. "Se você é gestor público, deve sensibilizar as suas ações na perspectiva da questão racial. Se você é professor, deve discutir o assunto na sala de aula. Se você escuta uma piada racista, é preciso pontuar. Ou seja, desde o microespaço - onde experimentamos as relações sociais - até as mudanças institucionais, devemos assumir a responsabilidade e questionar: que tipo de sociedade queremos?", analisa.
Assista ao primeiro bloco da Aula Pública com Djamila Ribeiro: como o mundo deve frear o racismo
No segundo bloco, Djamila Ribeiro responde perguntas do público da Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo
Aula Pública Opera Mundi:
*Coordenação-geral: Haroldo Ceravolo Sereza | Produção: Dodô Calixto | Edição de vídeo: Daniela Stéfano
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