Há 10 anos Danica Patrick fazia história no automobilismo ao se tornar 1ª mulher a vencer na categoria.
20/04/2018
A norte-americana Danica Patrick fez história nas pistas de Fórmula Indy há exatos 10 anos. No dia 20 de abril de 2008, a então piloto da equipe Andretti Green se tornou a primeira mulher a vencer uma prova na categoria preferida do automobilismo nos Estados Unidos.
Apresentada na Indy 3 anos antes, em 2005, Danica chegou prometendo uma vitória aos fãs. Depois de conquistar 3 pole positions, mas não cruzar a linha de chegada em primeiro, finalmente subiu ao topo do pódio no Grande Prêmio de Motegi, no Japão.
Em 2009 Danica voltou a fazer história ao completar a tradicional prova 500 milhas de Indianápolis na terceira colocação.
Hoje com 36 anos, a norte-americana mostra seu talento nas pistas da Sprint Cup da Nascar, com o carro número 10 da equipe Stewart-Haas.
Assim como Danika, outras mulheres superaram o preconceito em um meio predominante machista e entraram para a história do esporte nas pistas.
É o caso da paranaense Débora Rodrigues. Filha de caminhoneiro, aprendeu a domar as máquinas aos 12 anos e, desde 1998, há exatas duas décadas, acelera forte na disputa campeonatos de Fórmula Truck.
Da mesma época de Débora é a alemã Jutta Kleinschmidt. Nunca ouviu falar dela? Pois bem. A alemã foi a primeira mulher a vencer o Rali Dakar (à época chamado Paris Dakar), em 2001. Até hoje, 17 anos depois, nenhum homem alemão venceu na mesma categoria de Jutta na competição (carros).
Solitária na Stock
Hoje, quem quer seguir os exemplos de Danica, Débora e Jutta para manter em alta as mulheres que brilham nas pistas é a brasileira Bia Figueiredo. Única representante feminina na Stock Car, Ana Beatriz Caselato Gomes de Figueiredo é apaixonada por velocidade desde criança.
Para crescer na carreira e conseguir passar com destaque por Kart e pela Fórmula Indy, no entanto, Bia teve que superar um problema comum às mulheres nesse e em outros esportes: o machismo.
"Desde pequena, sempre demonstrei paixão pelo automobilismo e sempre tive o apoio da minha família. Mas, na maioria das vezes, eu era a única menina", explicou Bia, à revista Donna. "Só quando fui para os Estados Unidos é que vi mais mulheres correndo. Acho que isso vai muito da cultura das famílias. O Brasil ainda é um pouco machista, e, se a família for apoiar alguém no esporte, vai ser o menino. Nos EUA, isso está mais avançado", concluiu.
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