Com episódios de 60 segundos, Olga Explica se propõe a disseminar informações fundamentais, mas pouco conhecidas pelas mulheres
by Think Olga
Informação é poder.
Poder de decidir sobre o próprio corpo.
Poder de se sentir protegida.
Poder de acesso à saúde.
Poder de ser independente.
Mas, se informação é poder, restringir a disseminação dela é uma forma de controle. Ao impedir o acesso a informações fundamentais a nós, mulheres, o patriarcado garante que continuemos sem questionar e, mais ainda, sem exercer o nosso direito de existir plenamente.
Sem informação, não há condições de realizarmos uma escolha consciente, não estamos suficientemente preparadas, informadas e esclarecidas para que possamos construir nossa própria história.
É por isso que, há cinco anos, a Think Olga tomou para si a missão de lutar para que cada vez mais mulheres se empoderem por meio da informação. Nós acreditamos firmemente que conhecimento é o ponto de partida para a criação de um mundo mais igualitário. Por meio da informação, nos libertamos.
Não. Quebrar essa hegemonia e dar poder de escolha para quem antes não tinha onde nem mesmo ecoar sua voz não tem sido nada fácil. O caminho é cheio de barreiras, mas nós persistimos.
O projeto Olga Explica, que lançamos neste mês de março, é nossa mais nova ferramenta de resistência.
Esta série de vídeos de 60 segundos se propõe a disseminar informações pouco conhecidas pelas mulheres, facilitando a compreensão de conceitos complexos de forma simples e objetiva.
Nessa primeira temporada, a Olga Explica traz oito direitos dos quais quase não ouvimos falar. Direitos conquistados pela luta de mulheres que vieram antes de nós.
Você sabia que não tem obrigação de fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.) em caso de estupro e passar por um novo constrangimento na delegacia e, até mesmo, revitimização? Que tem direito à fertilização in vitro pela rede pública? Que há casos em que o aborto é legal? Ou que a pensão alimentícia pode ser descontada em folha de pagamento e evitar inadimplência? Que a laqueadura é um direito fornecido pelo SUS? Que existe o direito à entrega do recém-nascido ao Estado para adoção? Que a Lei Maria da Penha garante a manutenção do vínculo trabalhista à mulher em situação de violência doméstica? E que não é necessário comprovar o estupro para ter direito à profilaxia no hospital?
Se não conhecemos nossos direitos, não temos como exercê-los.
Informação é poder. É garantia da nossa cidadania.
Nenhum comentário:
Postar um comentário