Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

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sábado, 31 de março de 2012


Morre ucraniana de 18 anos vítima de estupro coletivo

Oksana Makar foi estuprada, queimada viva e abandonada em Mykolayiv.
Caso provocou comoção, mas nomes dos 3 suspeitos não foram divulgados.
Uma ucraniana de 18 anos morreu nesta quinta-feira (29) quase três semanas depois de ter sido estuprada por três homens, em um ataque que se tornou um dos maiores crimes do país nos últimos anos.
Oksana Makar foi estuprada por três jovens, estrangulada, queimada viva e abandonada à morte em um ataque na cidade de Mykolayiv, no sul da Ucrânia, no dia 10 de março, segundo os promotores.
A vítima foi encontrada por uma pessoa que passava pelo local e a viu abandonada depois do ataque, supostamente em um canteiro de obras. Ela foi hospitalizada em estado crítico com 55% do corpo queimado, o que obrigou os médicos a amputarem os pés, um braço e uma perna da moça.
Oksana Makar morreu em decorrência dos ferimentos em um hospital especializado na cidade de Donetsk, ao leste, para onde foi levada após o resgate, informou a clínica à agência de notícias Interfax-Ukraine.
Oksana Makar é socorrida em hospital de Mykolayiv, no sul da Ucrânia, em 16 de março (Foto: Reuters)Oksana Makar é socorrida em hospital de Mykolayiv, no sul da Ucrânia, em 16 de março (Foto: Reuters)







O coração dela parou de bater após uma hemorragia que começou nos pulmões, e ela morreu, apesar de três tentativas para ressuscitá-la, disse o médico-chefe do centro de queimaduras de Donetsk, Emil Fistal.
O crime causou uma comoção pública na Ucrânia, expondo a incompetência das autoridades responsáveis e a extensão dos problemas sociais em cidades industriais como Mykolayiv, que são atingidas por problemas com drogas e Aids.
Um dos agressores de Makar alugou o apartamento onde ela foi estuprada. Aparentemente, eles a estrangularam e a queimaram na tentativa de encobrir seus rastros.
O ataque desencadeou a indignação dos moradores locais e do grupo feminista Femen, que protestou de topless em frente à Promotoria Geral em Kiev.
"Morte aos sádicos!" e "Oksana, Vive!" bradavam as feministas depois de terem escalado o pórtico de entrada do prédio da Promotoria.
A revolta geral aumentou com um vídeo apresentado como sendo o interrogatório de um dos torturadores de Oksana Makar e difundido no Youtube.
Nele, é possível ver um jovem, com o rosto coberto, descrevendo o crime, no qual teria estrangulado Oksana com as mãos e, depois, com uma corda.
Ele dizia que a vítima tinha aceitado manter relações sexuais com seus agressores, e que depois ameaçou "denunciá-los à polícia" por estupro.
"Ela gritava (...) e eu a estuprei. Ela não se acalmou e decidi estrangulá-la", contou.
Acreditando que a jovem estivesse morta, seus agressores a jogaram em um canteiro. "Eu não queria queimar o corpo", disse ele, que alegou ter colocado fogo apenas em um pedaço de pano e jogado perto da vítima.
A imprensa ucraniana informou que os suspeitos são filhos de pais ricos com fortes relações com as autoridades do governo local.
Contudo, seus nomes ainda não foram oficialmente revelados.
Devido ao impacto do escândalo, os dois suspeitos voltaram a ser presos alguns dias depois de terem sido soltos e várias autoridades da polícia e da Promotoria local foram demitidas, segundo o Ministério do Interior.
Os supostos autores do crime podem ser condenados à prisão perpétua, pena mais severa da Ucrânia, disse a mesma fonte.

sábado, 24 de março de 2012


CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA

Crianças expostas a sexo e violência na TV

Por Cecília Bizerra em 20/03/2012 na edição 686
Reproduzido do Observatório do Direito à Comunicação, 12/3/2012; título original: “O impacto da exposição de crianças a cenas de sexo e violência na TV”

A Andi – Comunicação e Direitos e o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social publicaram o documento “Mídia e infância: o impacto da exposição de crianças e adolescentes a cenas de sexo e violência na televisão“ que, em dez páginas, faz o levantamento dos principais estudos elaborados em diversos países sobre o tema. A pesquisa apresenta estudos sobre os impactos da exposição de crianças e adolescentes a cenas televisivas de sexo e violência desenvolvidas há várias décadas em diversos países. A conclusão é que, majoritariamente, o contato regular de garotos e garotas com conteúdos inadequados pode levar a sérias consequências, como comportamentos de imitação, agressão, medo, ansiedade, concepções errôneas sobre a violência real e sexualização precoce.
O documento apresenta resultados de estudos realizados na Holanda, Canadá, Alemanha e Suécia, mas dedica a maioria de suas páginas a pesquisas realizadas nos Estados Unidos, onde, nos últimos 40 anos, foram realizadas mais de 3.500 pesquisas sobre os efeitos da violência na televisão sobre os espectadores.
Um dos estudos norte-americanos levantados pelo documento foi o longitudinal realizado por pesquisadores da Universidade de Michigan, que relaciona a exposição de crianças à violência na TV e seus comportamentos agressivos e violentos no início da fase adulta. A pesquisa mediu em 1977 os hábitos de 557 crianças de Chicago em relação aos meios de comunicação, especialmente ao consumo de programação televisiva violenta. Após 14 anos, ouviu 329 daquelas crianças, já adultas, com idades entre 20 e 22 anos, e verificou que uma maior exposição a conteúdos violentos transmitidos pela TV durante a infância foi capaz de predizer um maior nível de agressão na vida adulta, independentemente do quão agressivos os participantes eram quando crianças. “O constatado pela equipe de pesquisa de Michigan é que mesmo crianças que não eram agressivas na infância – e de todos os estratos sociais – ao terem sido expostas a um volume expressivo de conteúdos televisivos violentos durante esse período acabaram por apresentar maior probabilidade de se tornarem adultos agressivos”, cita o documento.
Política pública
O estudo também apresenta resultados de pesquisas que apontam como efeitos da exposição das crianças à violência na mídia o aumento de comportamentos agressivos, a perda de sensibilidade à violência no mundo real e o crescimento do medo. “O Physician Guide to Media Violence – publicado pela American Medical Association (AMA), em 1996 – alerta que a exposição a um único filme, programa de televisão ou reportagem pode resultar em depressão emocional, pesadelos ou outros problemas relativos ao sono em muitas crianças, particularmente as mais novas. E crianças amedrontadas estão mais sujeitas a se tornarem vítimas ou agressores.”
Evidências como estas fizeram com que, ao longo das últimas décadas, as principais democracias do planeta adotassem sistemas similares ao da Classificação Indicativa utilizada pelo Ministério da Justiça brasileiro, com o fim de proteger os direitos humanos de crianças e adolescentes expostos ao conteúdo da televisão. “Com a Classificação Indicativa, as programações televisivas passam a dar indicação à família sobre a faixa etária para a qual as obras audiovisuais são recomendadas. Isso porque é um direito inalienável das famílias decidir o que seus filhos podem ou não assistir”, afirma o documento.
A opinião é respaldada por recomendações do Comitê para os Direitos da Criança da ONU e da Unesco, que aconselham os governos nacionais a assumirem atitudes concretas de proteção aos direitos da criança e do adolescente no campo da comunicação de massa. As entidades apontam que fatores como fácil acesso e alto consumo de televisão no país e a evidência que pais e mães trabalharem e permanecerem a maior parte do tempo fora de casa, fortalecem a necessidade de se defender a Classificação Indicativa como uma política pública fundamental para garantir o respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes. “Para os pais poderem cumprir com suas responsabilidades em relação à proteção do processo de desenvolvimento de seus filhos, antes o Estado e as empresas devem fazer sua parte, estabelecendo e obedecendo os limites para a veiculação de conteúdos potencialmente danosos”, recomenda o documento.
O estudo “Mídia e infância: o impacto da exposição de crianças e adolescentes a cenas de sexo e violência na televisão” está disponível para download, na íntegra, e pode ser conferido aqui.
***
Cecília Bizerra, do Observatório do Direito à Comunicação


Legislação da Mulher
4ª edição


Mulheres no Brasil: 
As Conquistas legais e seus caminhos

*Débora Bithiah de Azevedo

A legislação referente às mulheres é vasta e dispersa em áreas como seguridade social, direito do trabalho, penal, civil, eleitoral, entre outras. A presente publicação oferece uma compilação das normas existentes com o objetivo de facilitar a consulta dos interessados no tema e divulgar as conquistas legais, englobando desde dispositivos constitucionais até leis, decretos-lei, decretos dos Poderes Executivo e Legislativo, passando pelos códigos penal, civil e de processo civil e penal, pelos acordos e atos internacionais, entre outros.
As normas são aqui apresentadas em ordem cronológica de publicação ou, no caso dos atos internacionais, de vigência no Brasil, dada pelo decreto de promulgação. Há textos legais publicados na íntegra e outros em que se destacam apenas os dispositivos específicos sobre a mulher, a exemplo dos códigos, facilitando a consulta e o conhecimento mais amplo das garantias e políticas públicas específicas já reconhecidas. Algumas normas foram apenas citadas em um tópico final por tratarem de matérias mais administrativas ou que não conferem direitos nem definem políticas, a exemplo da instituição de prêmios e da organização de órgãos, e mesmo de leis muito pontuais, cuja ementa é autoexplicativa.
Acordos internacionais, leis, decretos e portarias aqui publicados demonstram a conquista progressiva de extensa legislação nacional e internacional que reflete demandas específicas da mulher em diversas esferas da vida social. A legislação em vigor constitui avanço alcançado ao longo de um século, envolvendo diferentes formas de luta das mulheres no Brasil e em quase todo o mundo. 

*Mestre em História pela Universidade de Brasília e consultora legislativa da área de Ciência Política/ Direitos Humanos.


http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/761/legislacao_mulher_4ed.pdf?sequence=8

quinta-feira, 22 de março de 2012


Triplica atendimento a crianças vítimas de abuso sexual em hospital de SP

Segundo levantamento feito no Hospital Estadual Pérola Byington, nos últimos dez anos houve um aumento de 52%; em 2011, foram 1.088 casos envolvendo menores de 12 anos

Agência Brasil
O número de crianças vítimas de abuso sexual atendidas pelo Hospital Estadual Pérola Byington triplicou nos últimos dez anos, segundo um levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. Em 2001, 352 casos de menores de 12 anos que sofreram esse tipo de violência foram registrados na unidade, que é referência em atendimentos do tipo na capital paulista e na Grande São Paulo. Já em 2011, esse número subiu para 1.088.
Para os especialialistas, dados mostram que hoje essa violência não á mais encarada de forma velada - Arquivo/AE
Arquivo/AE
Para os especialialistas, dados mostram que hoje essa violência não á mais encarada de forma velada
Entre adolescentes, com idades que variam de 12 a 17 anos, a quantidade de atendimentos cresceu 52% no período pesquisado. Se consideradas apenas as vítimas adultas, ou seja, com idade superior a 18 anos, o número total de casos caiu 40%.
Para Jeferson Drezett , médico e coordenador do Núcleo de Violência Sexual do hospital, a diferença na evolução das estatísticas referentes a vítimas adultas e crianças é decorrente da melhora nas políticas públicas relacionadas ao assunto. “Mulheres adultas têm, hoje, mais possibilidades de receber atendimento desse tipo perto de suas residências. Atualmente, diferente do que acontecia há algum tempo atrás, elas não precisam mais sair de regiões afastadas e vir para o Pérola Byington. Já quando se tratam de crianças e adolescentes, a quantidade de locais aptos a atender é bem menor e eles [os casos], em sua maioria, são direcionadas para cá”, diz o médico.
Drezett lembra ainda que houve no Brasil uma mudança cultural nos últimos anos, que ajuda cuidadores de crianças, como pais e professores, a identificar sintomas de abuso sexual. “Esse tipo de violência era antes encarado de forma velada e hoje é repudiado publicamente. A mídia fala mais sobre o assunto. Além disso, as pessoas aprenderam que essa é uma situação que não pode ser tolerada e que, quando há conhecimento dela, precisa ser comunicada para romper com esse ciclo de violência”.
Para o médico, não houve necessariamente, nesses dez anos, um crescimento no número de casos e, sim, um aumento no número de abusos comunicados. “Apesar disso, acreditamos que para cada caso comunicado existem quatro que não chegam ao conhecimento de ninguém. Esses dados representam cerca de 20% de um suposto total”, estimou.
O levantamento da secretaria aponta ainda que, se considerado o total de atendimentos do hospital, houve um aumento de 26,4% no número de mulheres vítimas. Já entre os homens, a quantidade triplicou. Em geral, somando vítimas de todas as idades e sexos, o crescimento em dez anos ficou em 37%.
Para identificar se há possibilidade de um menor estar sofrendo abuso sexual, o coordenador do Núcleo de Violência Sexual do hospital destaca como pontos a serem observados: mudanças abruptas de comportamento e queda no rendimento escolar sem explicação. Caso sejam identificadas situações assim, a orientação é para que seja feita uma tentativa de diálogo, de forma sutil, e que, confirmando-se a suspeita, se denuncie o caso para o Conselho Tutelar mais próximo. O comunicado pode sempre ser feito de forma anônima, ressalta Drezett.

terça-feira, 20 de março de 2012


Faltam centros de aborto legal onde há mais violência contra a mulher


LÍGIA FORMENTI / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Cruzamento de dados feito pelo Estado estampa as dificuldades que mulheres autorizadas a fazer aborto legal enfrentam no Brasil. Roraima, que registrou mais de 52,6 casos de estupro por 100 mil habitantes, a maior taxa do País em 2010, não dispõe de nenhum centro de referência para interrupção legal da gravidez, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Em São Paulo, onde foram feitos 9.890 registros de estupro no mesmo ano, estão em funcionamento 11 serviços de referência.
"Não há dúvida de que os números estão muito abaixo do que seria minimamente adequado", afirmou a secretária de enfrentamento à violência contra a mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Aparecida Gonçalves.
Oficialmente, existem no País 64 centros disponíveis para fazer atendimento de abortamento legal. A distribuição desses centros não obedece a nenhum critério específico. Eles são abertos de acordo com a disponibilidade das administrações locais.
O Ceará, por exemplo, é o Estado com o maior número de serviços: 12, embora oficialmente as taxas de crime (13,4 por 100 mil habitantes) estejam bem abaixo das de vários outros pontos do País. Tocantins, com taxa quase duas vezes maior (24,9 por 100 mil habitantes), não tem nenhum serviço de referência registrado no Ministério da Saúde.
O descompasso entre números de violência, população e serviços em funcionamento também fica evidente quando se analisa o caso do Rio. No Estado foram registrados em 2010 4.467 casos de estupro. A taxa de vítimas da violência é de 27,9 por 100 mil habitantes. Mas o Estado conta com um serviço de referência em funcionamento.
A lei permite o aborto nos casos em que a gravidez é fruto de violência sexual ou quando ela coloca em risco a vida da mulher. O Ministério da Saúde argumenta que nos últimos três anos houve uma expansão do número de serviços e que há outros centros em processo de capacitação.
'Consciência.' Na semana passada, no entanto, a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para Mulheres, observou que em muitos centros o atendimento é prejudicado porque médicos se recusam a fazer o aborto, alegando objeção de consciência.
"A objeção de consciência é um dos problemas. Há centros que muitas vezes se dizem aptos a prestar esse tipo de atendimento, mas não dispõem nem de profissionais habilitados nem de estrutura necessária", afirma a professora do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília, Débora Diniz. O problema, em sua avaliação, ocorre porque não há uma fiscalização efetiva. "Os serviços se autodenominam capacitados. Muitas vezes a prestação do atendimento até era feita no passado, mas foi interrompida sem que a baixa no sistema tenha sido dada."
Na semana passada, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que uma vistoria deverá ser feita nesses serviços, a exemplo da feita no ano passado com mamógrafos. Mas ainda não há um cronograma para a ação.
"Não é preciso instalar um centro em cada município. Mas é preciso haver uma rede de atendimento, com oferta de serviços para uma determinada região", afirma a secretária de enfrentamento à violência contra a mulher.
Ela lembra que a interrupção da gravidez é sempre um fato traumático na vida de uma mulher. "É preciso que esse assunto seja tratado de forma cuidadosa, que o serviço seja feito com qualidade e respeito, para que não se transforme em mais uma outra violência contra a mulher", diz Aparecida.

sábado, 17 de março de 2012

1º Concurso Nacional de Fotografia do SOS Ação Mulher e Família


Foram muitas as fotografias, enviadas do país inteiro, todas retratando a realidade das mulheres em seu sentimento, sua ação e sua vontade.
Não há como negar que a mostra contempla fielmente a finalidade do concurso, qual seja conhecer melhor a realidade das mulheres na sociedade contemporânea, em seus diversos aspectos.
Que o foco no dia a dia das mulheres possa fazer com que mais e mais pessoas parem para pensar sobre aspectos importantes da vida, como o respeito ao próximo, independente de seu gênero, e especialmente a condição feminina, muitas vezes relegada ao segundo plano e desgastada frente aos papéis socialmente estabelecidos.
Que nossa realidade possa, cada vez mais, ser o reflexo equilibrado dos gêneros, em prol da infância, da juventude, da família e de nosso próprio futuro. 
Dra. Lúcia Helena Octaviano
Coordenadora do SOS Ação Mulher e Família



A Diretoria e a Equipe Técnica  agradecem ao júri composto por Mauro Machado, Daniel Furtado, Del Pilar Sallum e Francisco Vargas e a todos que participaram do 1º Concurso Nacional de Fotografia do SOS Ação Mulher e Família:



Edneide Felix (Aracajú / SE), Almir Lima (Belo Horizonte / MG), Paula Ribeiro Brasileiro (Recife / PE), Silvio César Cicotti Leossi (Silvio Leossi) (Poços de Caldas / MG), Américo Rodrigues  (Santo André  / SP), Leonardo de Jesus Albuquerque (Rio de Janeiro / RJ), Cristian Ferrari (São Paulo / SP), Cristian Auxiliadora da Silva (Goiana / PE), Carlos Roberto de Carvalho Cardozo (Comendador Levy Gasparian / RJ), Guilherme Zullo Silvestre (Leme / SP), Marcela Tiboni (São Paulo / SP), Chrystina Rizzo (Pinhais / PR), Patrícia Ferrari Peceguini Viana (Araraquara / SP), Isla Dias França Grossi (Paranaguá / PR), Thiago Berton (Americana / SP), Andrea Giuseppe Adriano Carlini (Alta Floresta / MT), Sueleen Maria de Carvalho Silva (Lorena / SP), André E. Saraiva Macedo (São Paulo / SP), Emerson José Ferreira (JDurval) (São Carlos / SP), Kathia Cristina Doschetschkin da Silva (Praia Grande / SP), Carlos Augusto G. de Oliveira (Manaus / AM), Mônica Flávia Cardoso Carvalho (Aracaju / SE), Joel Augusto Florio Mendes Leite de Assis (Dasto Tespar) (São Paulo / SP), Ricardo André Santana Bessa (Fortaleza / CE), Miguel de Paula (Cratéus / CE), Felipe Vellasco (São Paulo / SP), Tassiana Martini Pequeno (Mogi-Mirim / SP), Diego da Silva Balbino (São Paulo / SP), José Roberto Duarte de Almeida (Macapá / AP), André Luís do Sacramento Mapa (Ouro Preto / MG), Getulio Ribeiro Lopes (Nova Iguaçu / RJ), José Hélio Martins (Cariacica / ES), Marcos Muniz da Silva (São Paulo / SP), Micheli Pereira Coutinho (São Paulo / SP), Thiago Augusto Galvão (Taubaté SP), Alexsander Nakaola Elias (Campinas, SP), Luiz Carlos Hille (Joinville SC), Cristina Zappa (Rio de Janeiro /  RJ), Aline Cristina Mendonça Gonçalves (Macapá, AP), Fabricio Rainer Schmidt (Doutor Pedrinho / SC), Thiago Correa de Almeida (Campinas / SP), Maria Carolina Rahal Gonzalez (São Paulo / SP), Paulo Furtado (São Paulo / SP), Aguinaldo Pedro (São Paulo / SP), Adriano Elias (Uberaba / MG), Leandro Kempka (Frederico Westphalen / RS), Gabriel Levi (Campinas SP), Alexandre da Silva Moreira  (São Caetano do Sul  / SP), Keli Cristina Giraldi Bochi  (Curitiba / PR), Erivaldo dos Santos Júnior (Canoas / RS), Luiz R. Justino (São Paulo / SP), Camila Batista Pereira (Jaboticabal / SP), Morisa Menezes (Recife / PE), George Soares de Oliveira Sousa (Rio de Janeiro / RJ), Antonio Paulo Cunha de Melo (São Paulo / SP), Agueda Maurien do Amarante (Videira / SC), Cecilia Baraúna Medeiros  (Uberlândia / MG), Ronayara Stehlling (Volta Redonda / RJ), Alexandre Marques Pereira  (Atibaia / SP), Camila Oliveira Maciel A. Batista (Rio de Janeiro / RJ), Emilia Silveira Silberstein (Brasilia / DF), Marcos Melo Coimbra (São Paulo / SP), Adriano Freitas Silva (Nova Friburgo / RJ), Junior Nascimento (São Paulo / SP), Alberto Fernandes de Oliveira Junior (Angra dos Reis / RJ), Val Fernandes  (Rio Branco / AC), Marcos Vicente Batista da Silva (Rio Branco / AC), Rodrigo Sabbá Dias Riberio (Belo Horizonte / MG), Marcos Palhano (São Paulo / SP), Ramon Mendes dos Santos (Salvador / BA), Gimena Lacki Ribeiro (Campinas / SP), Stella Maris Albertoni (Goiânia / GO), Neusa Maria Silveira Lehugeur (Porto Alegre RS), Maria Fernanda Monteiro (Santos / SP), Mariza Versiani Formaggini (Niterói / RJ), Gabriela Meni Cosenza (Ribeirão Preto / SP), Clariana Gonçalves (João Pessoa / PB), Daniela Cristina Konrath (Caxias do Sul  / RS), André Luís Moretto (São José do Rio Preto / SP), Mônica Flávia Cardoso Carvalho (Aracajú / SE), Thiara Fernandes (Belém / PA), Bruno Walter Caporrino (Macapá / AP), Fernanda Cristina Bianchim (Várzea Paulista / SP), Lucas Augusto dos Santos e Barros (São Paulo / SP), Ana Cristina Riente (Rio de Janeiro / RJ), Renato Clécio Silva de Oliveira (Parnamirim / RN), Helena Quintana Minchin  (São Paulo / SP), Juvenal Antunes Oliveira (Campinas / SP), Thiago Augusto Vannucchi (Campinas / SP), Roberto Aparecido Mancuzo Silva Junior (Presidente Prudente / SP), Daniella Avelaneda Origuela (São Paulo / SP), Rafael Manfrinatto de Carvalho (Campinas / SP), José Henrique Gonçalves Bueno (Guarapuava / PR), Daiane Souza Alves  (Brasília / DF), Marcelo Santos (Goiânia / GO), Leandro Bezerra Cunha, Marco Antonio Joares (Santo André / SP), Sônia Maria M. de Aguiar (João Pessoa / PB), Ana Lidia Moraes (Goiânia / GO), Liszt Rangel de Miranda Coelho (Recife / PE), Cristiane Senn (São José dos Pinhais / PR), Carlienne de Paula Sousa (Teresina / PI), Giselle Matos Lages de Sousa (São Gonçalo / RJ), Cleide Fatima Matielo (Altamira / PA)

segunda-feira, 12 de março de 2012


Especial: Mulher com a saúde em dia

Veja quais são os cuidados necessários em cada fase da vida

Nina Martinez, Estadão.com.br
O Dia da Mulher é um bom momento para lembrar de cuidar da saúde. Saiba quais os principais cuidados que você deve ter em cada fase da vida e fique atenta às consultas e exames necessários.
Cuidar da saúde. As mulheres não podem deixar as visitas ao médico para depois - Divulgação
Divulgação
Cuidar da saúde. As mulheres não podem deixar as visitas ao médico para depois
12 aos 20 anos
Entre os 12 e os 14 anos, a menina costuma deixar para trás as consultas rotineiras com o pediatra e inicia seu acompanhamento com o ginecologista. É uma fase de muitas dúvidas - sobre a menstruação, cuidados com higiene e prevenção de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. É neste momento, antes mesmo do início da vida sexual, que ela deve tomar a vacina contra o HPV, o principal causador do câncer de colo do útero.  
Primeira menstruação: a menarca está chegando cada vez mais cedo - e os especialistas têm várias explicações para o fenômeno, incluindo os ganhos na nutrição e na saúde das meninas ao longo das últimas décadas. A idade com que a mãe menstruou também influencia: aquelas cujas mães menstruaram cedo, tendem a seguir o mesmo padrão. A questão é que o crescimento da menina desacelera após o primeiro ciclo. Então, se ela ainda não ganhou muita altura, é possível procurar um médico para retardar a menarca por uns 2 ou 3 anos, sempre a critério do médico.
“É uma boa opção porque também segura a maturidade sexual que surge com o desenvolvimento do ciclo menstrual”, diz a ginecologista e obstetra Denise Coimbra, do Grupo de Reprodução Humana da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “lsso pode evitar que menina inicie uma vida sexual muito nova, quando ainda não está preparada psicologicamente”, acrescenta ela.
É normal que nos dois primeiros anos a menstruação seja desregulada, já que o corpo ainda está se transformando. É bom ficar atento às cólicas e/ou efeitos que surgem nessa época. Em caso de dores estranhas, consulte um médico.
Dos 14 aos 16 anos, a adolescente começa a se preocupar mais com o corpo e com a vida sexual. A partir daqui, é preciso uma visita anual ao ginecologista para exames de rotina. Este é o momento para tirar dúvidas sobre os métodos anticoncepcionais e como evitar a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis.
Dos 16 aos 20 anos, o médico pode orientar como aliviar o desconforto durante o período menstrual, se for o caso. Caso haja queixa constante de cólicas e muita tensão pré-menstrual, é importante compartilhar com o ginecologista. “Esses são sintomas que podem levar à endometriose, uma doença que prejudica a fertilidade da mulher, e que pode ser evitada se diagnosticada prematuramente”, alerta a ginecologista Rosa Maria Neme, especialista em endometriose.
Cuidados com a higiene: o asseio da região genital afasta diversas doenças e inflamações. Além disso, não é indicado usar protetor diário, que inibe a respiração da vagina, nem emprestar peças íntimas, que podem transmitir bactérias.
Exames preventivos: hemograma e ultrassom pélvico (ou transvaginal, se há vida sexual ativa).
20 aos 45 anos
Nesta fase, espera-se que a mulher já tenha escolhido e se adaptado a um método anticoncepcional seguro. Com uma vida sexual estabelecida, é preciso manter uma rotina de acompanhamento para prevenir doenças.
Papanicolau: simples e rápido, é um exame essencial para prevenir o câncer de colo de útero. No consultório, o médico colhe material do colo uterino, que é analisado no laboratório para detectar qualquer alteração nas células. Após o início da atividade sexual, deve ser feito uma vez ao ano.
Fertilidade: mesmo que a maternidade não esteja entre suas prioridades, é bom começar a se preocupar com sua fertilidade desde cedo. “A mulher tem de sabe que há limite para isso, por mais que existam avanços na medicina” explica a obstetra Denise Coimbra. “O ideal é decidir até os 35 anos, para que haja uns dois anos de espaço, em caso de existir dificuldade para iniciar a gravidez”.
É hora de afastar o risco de qualquer doença ou disfunção que possam comprometer suas chances mais tarde. E adotar hábitos saudáveis, como deixar de fumar.

Câncer de mama: toda mulher deve saber fazer o autoexame, para detectar qualquer alteração nas mamas. Se houver histórico familiar, a preocupação precisa ser redobrada. Antes dos 40, muitos ginecologistas indicam a ultrassonografia de mamas. Já a mamografia é recomendada após essa idade, apesar de ainda haver divergências entre os médicos sobre deixar esse exame para mais tarde. A Sociedade Brasileira de Mastologia e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia indicam que esse exame seja feito anualmente após os 40. Já o Ministério da Saúde orienta o procedimento a partir dos 50. "Para que seja realizado em idade anterior aos 40, a paciente precisa ter casos da doença na família, o que aumenta os riscos", diz Afonso Celso Nazário, chefe de Mastologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Cuidados extras: com o passar da idade, o médico também pode começar a pedir outros exames, como de hipertensão, diabetes, triglicérides e colesterol, entre outros. O de tiroide também entra nessa lista ou pode ser solicitado já desde a adolescência, dependendo da paciente.

Já a colposcopia, que permite visualizar lesões no colo do útero com grande precisão, deve ser feita quando o médico suspeita de alguma alteração.
45 anos em diante
Aqui começa a fase das alterações hormonais. Longe de relaxar as consultas regulares ao ginecologista, agora outros especialistas devem entrar na lista do check-up anual, como o cardiologista.
Menopausa: o fim do período reprodutivo da mulher se chama climatério e ocorre geralmente entre 45 e 55 anos. Os sintomas são: fim ou aumento do ciclo menstrual, calores e dores musculares, entre outros. Dependendo do caso, o médico pode indicar terapia de reposição hormonal para melhorar a qualidade de vida e aliviar os desconfortos dessa fase. Pode ser fitoterápica ou alopática. Vale dizer que esse tratamento exige um período de adaptação da mulher, já que causa efeitos colaterais no início.

Gangorra hormonal: com o passar dos anos, surge dificuldade em eliminar o excesso de peso. A atenção deve ser redobrada, porque os quilos extra também estão relacionados a doenças como câncer, hipertensão e diabetes, entre outras.

Cuidados extras: é hora de continuar com os outros exames, como de diabetes, triglicérides, colesterol, tireoide e hipertensão. O médico também pode indicar à paciente que faça teste de densitometria óssea, para avaliar a saúde dos ossos e afastar o risco de osteoporose.

Exames preventivos: hemograma, ultrassom pélvico e transvaginal, mamografia e papanicolau. Outros exames, somente quando solicitados pelo ginecologista.


Pesquisa diz que maus-tratos na infância alteram genes do estresse em adultos

Taxa de modificação no DNA era maior porcentagem significativamente superior de modificação genética no DNA naqueles que sofreram abuso físico, sexual, emocional ou carência afetiva

Efe
Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade e do Hospital de Genebra descobriu que os maus-tratos na infância modificam a regulação dos genes que controlam o estresse na vida adulta, o que pode provocar o desenvolvimento de várias patologias.

Do estudo, participaram 101 adultos, todos eles vítimas de transtorno de personalidade limítrofe, também conhecido como "borderline".

A equipe de cientistas observou uma porcentagem significativamente superior de modificação genética no DNA de indivíduos que sofreram maus tratos, abuso físico, sexual, emocional ou carência afetiva em relação aos que não sofreram tais situações. As conclusões, publicadas na revista especializada "Translational Psychiatry", apontam que o estresse gerado por abusos provoca uma modificação epigenética do gene receptor de glucocorticóide que atua sobre o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal.

Este eixo regula o controle de estricção, segundo a equipe da Faculdade de Medicina da Universidade de Genebra e dos Hospitais Universitários de Genebra. Quando esse eixo se altera pode perturbar a gestão do estresse na idade adulta e causar o desenvolvimento de psicopatologias.

Os pesquisadores ressaltaram que se os voluntários tivessem sofrido o impacto de outros traumas violentos, como uma catástrofe natural ou um acidente aéreo, os resultados seriam semelhantes.

quarta-feira, 7 de março de 2012


Doação até 30 de abril tem abatimento no IR 2012

O contribuinte pode realizar as doações até o último dia da entrega da declaração

G1

As doações feitas aos fundos da criança e do adolescente até o dia 30 de abril poderão ser deduzidas ainda no Imposto de Renda 2012, ano-base 2011, segundo a Receita Federal. Dessa forma, o contribuinte pode realizar as doações até o último dia da entrega da declação e já fazer o abatimento no documento deste ano. 

Antes, as deduções tinham que ser feitas até 31 de dezembro de cada ano para poderem ser abatidas no IR do ano seguinte. Uma alteração, contudo, é que o abatimento das doações feitas de 1º de janeiro até 30 de abril de 2012 está limitado a 3% do imposto devido. As doações feitas até 31 de dezembro de 2011, por sua vez, estão limitadas a 6%. Se não houver imposto devido, as doações aumentarão o valor das restituições.

De acordo com a Receita Federal, as contribuições dedutíveis devem ser feitas aos fundos controlados pelos conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente. O contribuinte pode fazer a consulta nas prefeituras e governos a respeito dos fundos cadastrados para as doações.