Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

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domingo, 30 de junho de 2019

Familiares que assumem filhos de vítimas de feminicídio relatam problemas psicológicos e financeiros

O G1 MS reuniu depoimentos de parentes que contam as dificuldades enfrentadas após a chegada de crianças e adolescentes que carregam o trauma da morte violenta da mãe.

Por Jaqueline Naujorks, G1 MS — Campo Grande
24/06/2019

Uma criança ou adolescente que tem a mãe assassinada pelo próprio pai ou pelo novo companheiro passa, de maneira abrupta, a viver uma nova rotina familiar: muitas delas, com a mãe morta e o pai preso, vão morar com familiares com quem jamais imaginaram dividir o teto. Do mesmo modo, parentes próximos de um dia para o outro se vêem diante da necessidade de oferecer um lar com estabilidade financeira e emocional àquela criança enlutada, ao adolescente inconformado com a violência que lhe destruiu a família.
Crianças que perderam a mãe por feminicídio precisam de acompanhamento psicológico até a vida adulta — Foto: TV Morena/ReproduçãoCrianças que perderam a mãe por feminicídio precisam de acompanhamento psicológico até a vida adulta — Foto: TV Morena/Reprodução
Crianças que perderam a mãe por feminicídio precisam de acompanhamento psicológico até a vida adulta — Foto: TV Morena/Reprodução

Pacto une o país para proteger crianças e adolescentes vítimas de violência

Luciana Otoni
13/06/2019
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é um dos signatários do Pacto Nacional pela Implementação da Lei n. 13.431/2017, que estabeleceu o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente Vítima ou Testemunha de Violência. As bases do pacto lançado nesta quinta-feira (13/6), nas dependências do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, em evento realizado em Brasília, pretendem alcançar a efetividade do atendimento integrado às crianças e aos adolescentes que sofreram ou presenciaram violência, a exemplo dos crimes sexuais, com protocolos específicos para a escuta especializada e o depoimento especial das vítimas.

Estado e sociedade civil se unem para reduzir vulnerabilidade das crianças

Manuel Carlos Montenegro 

O Pacto Nacional pela Primeira Infância, firmado na manhã desta terça-feira (25/6), em Brasília, reuniu de forma inédita as principais instituições da República e cerca de 40 entidades da sociedade civil ligadas à infância em torno da missão de reduzir a vulnerabilidade social das crianças brasileiras para lhes garantir seus direitos. O objetivo do pacto firmado entre autoridades os três Poderes é dar efetividade a direitos que, embora previstos em lei, não são assegurados aos brasileiros com menos de 6 anos de idade, de acordo com presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que lidera a coalizão.

Osmar Terrra: afeto na primeira infância marca comportamento das pessoas

CNJ 25/06/2019

A relação afetiva que mãe e bebê estabelecem entre o oitavo e o décimo oitavo mês de vida da criança a influenciará para o resto da vida. Segundo o médico e ministro da Cidadania, Osmar Terra, é nessa fase da vida que se dá o desenvolvimento emocional dos seres humanos. Os sentimentos que o bebê desenvolver nessa época afetarão a forma como ele vai se comportar em relação às demais pessoas que encontrar na juventude, vida adulta e velhice. Mestre em neurociência pela Universidade de Brasília (UnB), Terra foi o convidado do painel que abriu o Seminário sobre o Pacto Nacional pela Primeira Infância – Região Centro-Oeste, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, nesta terça-feira (25/6).

Podcast Justificando conversa com o advogado que defendeu a tese da criminalização da homotransfobia no STF

Sexta-feira, 28 de junho de 2019
No dia 13 de junho de 2019, o STF reconheceu a transfobia como crime de racismo e isso foi motivo de comemoração para a comunidade LGBTI+ no Brasil. André Zanardo, diretor de redação do Justificando e Mabô conversam neste Podcast Justificando com Paulo Iotti, doutor em direito constitucional, advogado e um dos responsáveis por defender a tese da descriminalização da homotransfobia na Suprema Corte. 

STJ: Contrato de arrendamento rural dispensa consentimento formal do cônjuge

3ª turma negou recurso que pretendia anular contrato de arrendamento firmado por cônjuge falecido.
domingo, 30 de junho de 2019
Os contratos de arrendamento rural, mesmo aqueles com prazo igual ou superior a dez anos, dispensam o consentimento do cônjuge para terem validade. Decisão é da 3ª turma do STJ,
A posição do colegiado foi expressa ao negar provimento a um recurso que pretendia o reconhecimento da nulidade de contrato de arrendamento rural firmado sem o consentimento do cônjuge do arrendador.
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Divórcio, guarda dos filhos e pensão alimentícia. Como resolver tudo isso?

William Fernandes Chaves
Engana-se quem pensa que quando a guarda é compartilhada, não há o dever do pagamento de pensão alimentícia. O valor da pensão será fixado pelo juiz de acordo com as possibilidades financeiras de cada um dos genitores.
sexta-feira, 28 de junho de 2019

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De acordo com as estatísticas do IBGE, aqui no Brasil, um casamento dura aproximadamente 14 anos.
Entre 2016 e 2017, o número de casamentos diminui 2,3% e o número de divórcio aumentou 8,3%.
Sabemos que muitos divórcios ocorrem porque o estilo de relacionamentos e a busca incessante pela felicidade entre duas pessoas passou a ser mais importante do que manter uma relação de aparências.

sábado, 29 de junho de 2019

‘Olhos que Condenam’ nos sufoca ao mostrar como a Justiça desumaniza jovens negros

Hypeness
por: Kauê Vieira
Ela fez de novo. Talvez como nunca antes na história de sua carreira brilhante. Ava DuVernay deu voz aos cinco rapazes presos e condenados por um crime que não cometeram, expôs faces do racismo que comanda a máquina da Justiça e inspirou.
Com “Olhos que Condenam”a diretora californiana indicada ao Oscar por Selma e vencedora do Bafta – maior prêmio do cinema britânico – pelo documentário A 13ª Emendadeu a versão definitiva para o emblemático caso de racismo judicial dos Estados Unidos. Dividido em quatro episódios, a maior audiência da Netflix desde o lançamento em maio oferece a necessária perspectiva afrocentrada do chamado caso dos Central Park Five.

Por que assistir ‘Mid90s’, o filme de skate que faz graça da masculinidade tóxica dos anos 1990

Hypeness
por: Brunella Nunes
Imagine uma versão de “Lords of Dogtown”, que se passa em meados de 1970, com 20 anos a mais, diálogos mais crus, temas mais complexos e boas doses de risadas. Se embriagando dessa fonte e dos anos 90, o ator Jonah Hill estreia como roteirista e diretor em “Mid90s”, um lindo filme adolescente sobre amadurecimento, amizade, tretas, skate e descobertas da flor da idade. Apesar de novo, já tem tudo para ser um daqueles clássicos no melhor estilo “Os Goonies”, que a gente ama para o resto da vida.
A história de Anos 90, título que chegará ao Brasil em 30 de maio, se desenrola a partir do pequeno Stevie, de 13 anos, que vive em Los Angeles com a mãe e o irmão mais velho, com quem mantém um relacionamento abusivo, movido a muitos chutes e socos. Tímido, rejeitado e indefeso, resolve se arriscar em busca das partes que lhe faltam.

A Era das Barmaids: mulheres no bar falam sobre a conquista do trabalho atrás dos balcões

Hypeness
por: Brunella Nunes
A bebida alcoólica existe desde o período Neolítico, mas inacreditavelmente até hoje pode ser um parto para o público feminino não apenas beber sem culpa e em paz, mas trabalhar na área. Num cenário ainda dominado por homens, elas abrem alas para mostrar que chegou a Era das Barmaids, termo não popularizado no Brasil, que usa bartender para todos os gêneros. A presença de mulheres no bar vem aumentando constantemente na coquetelaria, seja na produção, no balcão ou como clientes.

Donas da praia: as surfistas que estão dropando as desigualdades de gênero no esporte

Hypeness
por: Gabrielle Estevans
Se você acompanha o surfe, já deve ter ouvido falar da “Tempestade brasileira”, em referência aos atletas que invadiram o campeonato mundial e que estão batendo recordes e trazendo títulos para casa. Entre o fenômeno esportivo, nenhuma mulher citada — ainda. E não é por falta de talento ou de entrega na performance. Entre os 13 nomes na elite do esporte, dois são femininos: Tatiana Weston-Webb, a havaiana-brasileira que vestiu a lycra verde e amarela em 2018 e é aposta brazuca, e Silvana Lima, que atingiu a marca de melhor surfista brasileira por oito vezes e chegou ao vice-campeonato mundial em duas oportunidades. Em 2019, depois de 27 anos de disparidade, ambas irão presenciar algo inédito: o circuito mundial terá suas premiações masculina e feminina equiparadas.

Mulheres em organizações: a força ainda não revelada do feminino


A expressão da individualidade como ressignificado do potencial das mulheres em organizações. Todos usamos mascaras em contextos sociais.

Como mulher, coach e consultora, tenho vivido e observado uma evolução na inclusão das mulheres em organizações. Esta evolução, ao meu ver, está no estágio de um broto que acaba de romper a semente, precisando dos nutrientes do solo, da chuva e do sol para manifestar todo seu potencial.

De celebração a luta: como o mês do Orgulho LGBTQ+ mudou de 2018 para 2019?

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Kantar  28.06.2019

Levantamento nas redes sociais destaca as motivações e discussões no período


O dia 13 de junho de 2019 tornou-se histórico para comunidade LGBT brasileira, com a criminalização de qualquer ato de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero pelo Supremo Tribunal Federal. A Kantar fez uma análise usando sua solução de social listening para identificar o que estava sendo comentado e o que motivava a discussão nas redes sociais no mês de junho e precedendo o Dia do Orgulho LGBT, celebrado no dia 28.

Mesmo com avanços na legislação, violência contra a mulher ainda é endêmica no Nordeste, mostram dados de homicídio

Rio Grande do Norte teve aumento de 214% na taxa de mulheres mortas entre 2007 e 2017; ao analisar raça, o aumento para mulheres negras foi de 385%, segundo o Atlas da Violência 2019
Por Lola Ferreira*
27 DE JUNHO DE 2019
mais recente Atlas da Violência, divulgado neste mês, aponta que no Brasil são em média 13 assassinatos de mulheres por dia. A situação se agrava quando a análise é feita nas regiões Norte e Nordeste. Todos os estados que registraram, em uma década, aumento acima de 100% na taxa de homicídios de mulheres a cada 100 mil habitantes são dessas regiões – Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe e Rondônia. Rio Grande do Norte, que encabeça a indesejável lista, teve uma variação de 214% na taxa no período. 

O que precisa diminuir não são as traves, mas o preconceito contra o futebol feminino


diminuir gol traves futebol feminino
Goleira Bárbara faz defesa no jogo entre Brasil e Itália pela Copa feminina. AFP

Há 40 anos, as mulheres ainda eram proibidas de jogar bola. Isso diz muito sobre as críticas desproporcionais à modalidade e às jogadoras da seleção


São Paulo 

El País

Visibilidade, audiência recorde, bons jogos e repercussão global. O sucesso da Copa do Mundo feminina é indiscutível. Mas, mesmo diante de números expressivos, há quem ainda olhe torto para a modalidade e se esforce em depreciá-la. Geralmente, as mesmas pessoas que só prestam atenção no futebol feminino em época de Olimpíada ou Mundial. Entre as teorias que costumam brotar de maneira tão sazonal quanto oportunista sempre há espaço, especialmente entre os homens, para debater uma possível redução das medidas do campo, do tempo de jogo e das traves, como se essa fosse a solução mágica para reparar o histórico descaso com as mulheres que tentam viver da bola.

As razões da desigualdade de renda do trabalho são políticas, e não educacionais. Entrevista especial com Rogério Barbosa

Por: Patricia Fachin | 28 Junho 2019
A inclusão de novos dados na análise sobre as causas da desigualdade e, em particular, da desigualdade de renda do trabalho, permite uma visão abrangente e mais complexa do fenômeno e contesta antigas teorias, como aquela amplamente difundida no Brasil, de que a desigualdade de renda do trabalho é explicada pelo nível de escolaridade dos indivíduos. Essa visão é apresentada na entrevista a seguir pelo sociólogo Rogério Barbosa, autor da tese “A Educação e a Desigualdade da Renda do Trabalho: Um enfoque sociológico” (2017). Nessa pesquisa, ele questiona “a história que se conta no Brasil, segundo a qual a educação é a chave para se combater a desigualdade”. De acordo com ele, a análise acerca do aumento da desigualdade de renda do trabalho entre anos 1960 e 1970 mostra que o aumento da desigualdade de renda do trabalho no período provavelmente esteve relacionado a razões políticas, como o ajuste fiscal feito à época.
Segundo o sociólogo, os dados daquele período sugerem que “a educação como política urgente para reduzir a desigualdade social não é efetiva” e “ao focar demais na educação” com o objetivo de enfrentar as desigualdades de renda do trabalho, “deixamos de lado causas muito mais urgentes e de curto prazo que podem ter afetado as tendências para enfrentar as desigualdades”. Entre as medidas que podem ser efetivas na redução das disparidades salariais, Barbosa menciona o enfrentamento do gap salarial entre homens e mulheres, a valorização real do salário mínimo e uma mudança no atual sistema tributário, permitindo uma taxação mais regressiva.

Mulheres na Igreja. Vozes que nos desafiam

Por: Cleusa Maria Andreatta, Susana Rocca e Wagner Fernandes de Azevedo | 29 Junho 2019
Por ocasião da Festa de S. Maria Madalena, 22 de julho, o Instituto Humanitas Unisinos - IHU, propõe uma série especial de textos, reflexões, filmes e outros materiais, preparando a celebração da festa e sua continuidade.
Esta programação quer contribuir no debate sobre o lugar das mulheres na vida da Igreja, através da publicação semanal notícias especiais, de 1º de julho a 23 de setembro do corrente ano, sobre o assunto. Tomando como referência a Festa de Maria MadalenaApóstola dos Apóstolos no dia 22 de julho, ao longo de 12 semanas serão retomadas matérias anteriormente publicadas no sítio do IHU sobre mulheres cujo protagonismo e importância na vida e na história da Igreja vem sendo recuperado nos últimos anos mediante o importante trabalho de pesquisadoras e pesquisadores em torno a estas histórias esquecidas e postas à margem.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Beleza Pra Quem? 5 – Novas Formas de Consumo

Um convite para refletirmos sobre o processo de autoconhecimento e caminhos para uma autoestima sustentável

por B9

    Está no ar o quinto e último episódio da primeira temporada do Beleza Pra Quem?, o podcast de autoconhecimento e autoestima sustentável do B9 em parceria com a Anacapri.

    Agora que já falamos sobre autoconhecimento e que você já viu como dá pra usar a moda e as cores como suas aliadas que tal pensar em novas formas de consumo? Dá pra ir muito além do que já conhecemos e pensar em trocar, customizar, emprestar, reutilizar, alugar e, claro, comprar sim, mas com consciência.

    Grávida é processada por matar feto após ser baleada no ventre no Alabama

    Um grande júri do Estado conservador culpa Marshae Jones pela morte do bebê que gestava por ter sido ela quem iniciou a discussão

    ANTÔNIA LABORDE

    Washington 

    El País

    Imagem de Marshae Jones divulgada pela polícia do condado de Jefferson.
    Imagem de Marshae Jones divulgada 
    pela polícia do condado de Jefferson. AP

    Em sete meses, a vítima se tornou a culpada. Marshae Jones, de 27 anos, estava grávida de cinco meses quando em dezembro passado participou em uma discussão que terminou com ela sendo baleada no ventre, o que não acabou com sua vida, mas sim com a do feto que gestava. Inicialmente, a polícia de Pleasant Grove, Alabama, determinou que a mulher que puxou o gatilho, Ebony Jemison, de 23 anos, tinha cometido homicídio involuntário. No entanto, um grande júri de Jefferson acusou Jones nesta quarta-feira de assassinato, argumentando que foi ela quem iniciou a discussão, informa o portal AL.com, um veículo de comunicação local do 
    Alabama. “A investigação mostrou que a única vítima verdadeira foi o bebê que estava por nascer”, disse o tenente da polícia Danny Reid, encarregado da investigação.

    Mulheres que denunciam parceiros violentos e reatam correm risco de sofrer mais violência

    Apesar de sofrer agressões, a mulher não se enxerga como vítima e acaba se submetendo a um relacionamento abusivo, explicam especialistas.

    24/06/2019


    A violência doméstica contra mulheres costuma ser reincidente no Brasil. Apesar de sofrer agressões, a vítima não se enxerga como vítima e acaba se submetendo a um relacionamento abusivo.

    A mulher levou 20 anos para registrar a primeira denúncia contra o marido: “Quebrava as coisas, rasgava as minhas roupas. Ele me batia, me derrubava no chão e dava chute”. Mas ela sempre perdoava: “E aí ele foi atrás de mim, falou que ia mudar, aquela história, né? Que se arrependeu e aí eu acabei caindo na lábia dele. Voltamos e depois voltou a agredir de novo”.

    Tirando o véu – Estudo sobre casamento infantil no Brasil

    O Brasil ocupa a quarta colocação no ranking mundial de casamento infantil de meninas. Evasão escolar, gravidez precoce e responsabilidade pelo trabalho doméstico são as principais consequências das uniões. O estudo “Tirando o Véu”, da Plan International Brasil, aprofunda causas e consequências do casamento infantil no país
    26/06/2019 
    A Plan International Brasil lançou na terça-feira, 25 de junho, o estudo “Tirando o Véu”, que aprofunda o entendimento sobre o casamento infantil no país. Toda união, formal ou informal, em que pelo menos uma das pessoas tem menos de 18 anos é considerada um casamento infantil. De acordo com dados do Unicef, o Brasil ocupa a alarmante quarta posição no ranking mundial de casamento infantil de meninas em números absolutos, com 2,9 milhões de uniões precoces no total. Está atrás de Índia, Bangladesh e Nigéria. Estima-se que 7,5 milhões de meninas se casem precocemente todos os anos no mundo. O Brasil, infelizmente, também está entre os cinco países da América Latina e Caribe com a maior incidência de casos. Uma a cada quatro meninas na região se casa antes dos 18 anos. Clique aqui e faça o download do estudo na íntegra.

    A minha história de amor virou um pesadelo | Jessica Aronis | TEDxSaoPaulo



    Publicado em 19 de mar de 2019

    Jessica Aronis foi vítima de um relacionamento abusivo e decidiu contar a sua história para ajudar outras mulheres - e seus familiares e amigos - a identificarem os sinais de que há algo errado acontecendo e o que fazer. Ela quer conscientizar mulheres e homens sobre o tema e dar voz e coragem para as vítimas denunciarem e saírem de relacionamentos abusivos. Jessica Aronis é formada em Administração de Empresas pela ESPM,  modelo e empresária. 

    Texto de pacote anticrime tira excludente de ilicitude para feminicídios


    Leandro Prazeres
    Do UOL, em Brasília
    27/06/2019
    No texto do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que analisa o pacote anticrime --enviado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro--, foi retirado o excludente de ilicitude para os casos em que fique configurado que o crime tenha relação com violência doméstica ou feminicídio. A alteração ao texto original acontece após o dispositivo ter sido criticado por diversas entidades que temiam sua utilização para beneficiar acusados de matar mulheres.

    Brasil se abstém em voto sobre saúde sexual e reprodutiva na ONU

    UOL
    Jamil Chade
    26/06/2019

    O chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, com o secretário de Estado americano Mike Pompeo em Washington (ERIC BARADAT/AFP)
    Novo posicionamento do Brasil sobre temas sexuais, reprodutivos e de gênero cria choque com velhos aliados e, ironicamente, deixa o país mais próximo de governos islâmicos.

    quinta-feira, 27 de junho de 2019

    Maternidade: o que aprendi sobre os julgamentos


    Para começo de conversa, só descobrimos como é ter um filho e que mãe nós somos depois que a criança nasce

    “Não é todo mundo que nasceu para ter filho. Se é para ser assim, então melhor não ter”. Esta semana, li esse comentário em uma notícia postada no Facebook. A notícia era sobre uma escola que oferece serviços não muito comuns para facilitar a vida dos pais, como lavar o uniforme e vender papinhas congeladas para que, no fim de semana, eles não precisem cozinhar. Coloco aqui “eles”, mas a maioria dos comentários era culpando a mãe, claro. Trocar fraldas, amamentar, esses aprendizados da maternidade costumam ser simples – difícil mesmo é caminhar com alguma tranquilidade sob a tempestade de críticas. “Não é todo mundo que nasceu para ter filho. Se é para ser assim, então melhor não ter”: ah, se fosse tão simples. Mas as pessoas que dizem isso não se lembram de que só se sabe como é ter filho depois que se tem filho.