Cidade de Wisconsin Rapids (EUA) quer engajar família na resolução do problema; valor pode chegar a US$ 313
Fachada de escola em Wisconsin Rapids Foto: Facebook / Reprodução
RIO — A pequena cidade americana de Wisconsin Rapids, com pouco mais de 17 mil habitantes, encontrou uma maneira severa de punir o bullying. Depois do suicídio de uma estudante, Craig Broeren, superintendente do sistema público de ensino local, propôs uma lei que prevê multa de até US$ 313 para pais e responsáveis de menores de 18 anos que cometam violência física ou emocional contra colegas.
Como será o processo até a aplicação da multa?
A multa é a última instância. Primeiro, a escola notifica a família e toma todas as medidas do nosso protocolo antibullying, de acompanhamento psicológico até ações disciplinares. Caso o problema não seja resolvido, nós notificamos a polícia. A partir daí, eles investigam e podem tomar decisões como chamar os pais para uma conversa, emitir uma advertência ou multar.
A medida não seria uma intromissão na vida familiar?
Sou pai, conheço a responsabilidade de criar filhos. Não é justo dizer que todo bully aprende esse tipo de comportamento com os pais, mas é preciso deixá-los cientes da gravidade do problema. A proposta se baseou em uma ação semelhante de Clover, também no Wisconsin. Lá, a lei foi aprovada há quatro anos e nem sequer uma multa foi emitida. A ideia é engajar os pais na solução do problema, e não apenas multar.
O que responde para aqueles que veem o projeto como radical?
Ele foi pensado para conter comportamentos reincidentes. Quando alguém tem múltiplas oportunidades para mudar e não muda, novas maneiras de conscientizá-lo são necessárias. ( M.C. )
Como será o processo até a aplicação da multa?
A multa é a última instância. Primeiro, a escola notifica a família e toma todas as medidas do nosso protocolo antibullying, de acompanhamento psicológico até ações disciplinares. Caso o problema não seja resolvido, nós notificamos a polícia. A partir daí, eles investigam e podem tomar decisões como chamar os pais para uma conversa, emitir uma advertência ou multar.
A medida não seria uma intromissão na vida familiar?
Sou pai, conheço a responsabilidade de criar filhos. Não é justo dizer que todo bully aprende esse tipo de comportamento com os pais, mas é preciso deixá-los cientes da gravidade do problema. A proposta se baseou em uma ação semelhante de Clover, também no Wisconsin. Lá, a lei foi aprovada há quatro anos e nem sequer uma multa foi emitida. A ideia é engajar os pais na solução do problema, e não apenas multar.
O que responde para aqueles que veem o projeto como radical?
Ele foi pensado para conter comportamentos reincidentes. Quando alguém tem múltiplas oportunidades para mudar e não muda, novas maneiras de conscientizá-lo são necessárias. ( M.C. )
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