Pesquisa sobre cidadania digital realizada pela Microsoft mostra que a hostilidade na web brasileira está em alta
06/02/2019 - POR REDAÇÃO GQ
A boa e velha máxima 'manda nudes' fugiou um pouco do controle quando o assunto é o relacionamento online no Brasil: 43% dos entrevistados dizem ter recebido eles sem sua permissão em redes sociais e outras plataformas digitais. É o que reporta levantamento realizado pela Microsoft e pelo instituto Telecommunications Research Group, divulgado nesta terça-feira (5). Para termos de comparação, entre os 22 países abarcados pelo estudo, a média é de 32%.
O número não discrimina gênero, mas a pesquisa sugere que mulheres sofrem mais com a falta de cordialidade online. 63% delas informou ter sofrido injúrias devido ao seu gênero, contra 39% deles. Mulheres também são mais impactadas e o sofrimento é maior devido a insultos ou desavenças, mas é delas o maior ímpeto de tomar uma atitude a respeito.
O número não discrimina gênero, mas a pesquisa sugere que mulheres sofrem mais com a falta de cordialidade online. 63% delas informou ter sofrido injúrias devido ao seu gênero, contra 39% deles. Mulheres também são mais impactadas e o sofrimento é maior devido a insultos ou desavenças, mas é delas o maior ímpeto de tomar uma atitude a respeito.
A internet pode ser um lugar espinhoso, e neste ano isso não mudou. Os brasileiros estão menos cordiais uns com outros: quando o assunto é ofensa, 49% dos respondentes disseram já ter sofrido alguma, seguido de humilhações, com 43%. Apenas 24% pensam antes de responder algo que discorde e somente 22% tratam os demais com dignidade e respeito.
O maior volume de problemas vem do mesmo círculo social da vítima, e se você acha que hostilidade online não machuca, há também um outro dado para se deixar na cabeça: 84% daqueles que foram alvos de injúria se sentiram machucados de alguma forma (uma queda na confiança lidera entre os impactos, com 50%, seguido de um aumento no stress, reportado por 29% dos entrevistados).
Precisa de uma mão ou conhece alguém que pode estar sofrendo? Temos um guia para lidar com os haters da internet e proteger os pequenos na rede. Além disso, a própria Microsoft tem uma plataforma pró-civilidade online (infelizmente apenas em inglês) para lidar com a por vezes acidentada autoestrada da informação
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