Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

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domingo, 31 de dezembro de 2017

Conserto doméstico feito por mulheres ganha espaço

Desconforto com prestadores de serviços homens motivou mulheres a abrirem empresas de consertos só de mulheres

25 dez 2017

São Paulo – Empresas de manutenção com mão de obra feminina para atender exclusiva ou preferencialmente mulheres têm se espalhado pelo País. Já há serviços do tipo em pelo menos nove capitais: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Belém.

Uma das primeiras ações do tipo começou em agosto de 2015 em São Paulo. A então cineasta Ana Luísa Correard, de 29 anos, decidiu oferecer bicos de serviços de manutenção após desconforto com um funcionário que fez reparos na sua casa. “Estava sozinha e ele perguntava onde estavam meus amigos, que horas voltariam. Fui reclamar no Facebook e várias amigas falaram que passavam pelo mesmo problema.”

Repensando a agressividade masculina

Conversamos com o Ivan Martins e Tulio Custodio para falar sobre o papel da agressividade no cotidiano dos homens
9 de Dezembro de 2017
E como isso pode ser danoso. A agressividade é parte quase que integrante da formação masculina, chegando desde de muito cedo em nossos ouvidos, ensinado desde sempre entre parentes mais velhos e amigos da rua, nos filmes e desenhos animados.

Unicef: nível de crianças vítimas de conflitos é chocante

Menores de idade raptados por grupos extremistas; crianças mortas em países como Afeganistão e outras obrigadas a explodir bombas na África; agência da ONU pede que brutalidade não seja a nova norma.

Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.
28/12/2017

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, as crianças que vivem em zonas em conflito enfrentaram neste ano um nível chocante de ataques.

Em entrevista à ONU News, a representante do Unicef, Tamara Kummer, explicou que esses ataques ocorrem todos os anos, mas que essa brutalidade não pode se tornar a nova norma e as pessoas não devem ficar "adormecidas" com a situação.

Declaração contra tráfico humano tem 33 países da América Latina

Conferência organizada pelo México reuniu representantes das forças policiais de vários países; meta é proteger vítimas, prevenir crime e condenar traficantes de seres humanos.
29/12/2017



Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.
Representantes das forças policiais de 33 países da região das Américas firmaram recentemente uma declaração contra o tráfico humano. A cooperação internacional foi firmada durante uma conferência organizada pelo México e com o apoio do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime, Unodc.
Segundo a agência, esse tipo de parceria entre países é essencial para prevenir, combater e acabar com redes criminosas. O representante do Unodc no México, Antonino De Leo, declarou que "proteger vítimas, prevenir o tráfico humano e condenar traficantes" estão no centro dos trabalhos da agência.

ONU cria força-tarefa para tratar casos de assédio sexual na Organização

O secretário-geral da Nações Unidas, António Guterres, decidiu montar um grupo de trabalho para tratar de casos de assédio sexual dentro da Organização, informou seu porta-voz na semana passada (22).
De acordo com ele, a recente “onda de relatos de assédio sexual no ambiente de trabalho de várias instituições mostra o quão difusa é essa forma de discriminação e violência”.

‘Nenhuma mulher deve morrer no processo de se tornar mãe’, diz diretora da OPAS

Um enfoque baseado em direitos humanos que utilize instrumentos legais internacionais pode ajudar no esforço de redução da mortalidade materna nas Américas, disseram especialistas durante simpósio realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no início de dezembro (8) em Washington.
Apesar de a mortalidade materna ter caído 43% na América Latina e 30% no Caribe de 1990 a 2010, o progresso foi insuficiente para alcançar o objetivo de redução de 75% estabelecido pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas em 2015. “Isso é um reflexo da desigualdade dentro e entre os países, e também uma negação dos direitos humanos daquelas mulheres que morreram por conta de algo tão natural com dar a luz”, disse a diretora da OPAS, Carissa Etienne.

Brasil e Moçambique concluem projeto de cooperação Sul-Sul sobre gênero no centro do desenvolvimento sustentável

28.12.2017

Projeto Brasil-África promoveu o intercâmbio de boas práticas entre governos e sociedade civil para o enfrentamento à violência contra as mulheres e a promoção do empoderamento econômico das mulheres
Acesse aqui a publicação
As mulheres no centro do desenvolvimento sustentável e da cooperação entre Brasil e Moçambique foi o foco do projeto Brasil e África, realizado, entre 2015 e 2017, pelos governos do Brasil e de Moçambique e apoiado por agências das Nações Unidas – ONU Mulheres, UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) e PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). O projeto promoveu visitas técnicas, cursos de formação de agentes públicos em saúde e segurança e intercâmbio de boas práticas entre governos e sociedade civil para o enfrentamento à violência contra as mulheres e a promoção do empoderamento econômico das mulheres.

2017: o ano que não acabou – para o combate aos casos de assédio sexual

O ano marcou denúncias de assédio, mas principalmente as consequências que elas trouxeram, e as empresas já entenderam isso

por Soraia Alves

B9

26.dez.2017

Das lembranças marcantes de 2017, com certeza temos o grande número de denúncias de abuso sexual contra figuras públicas, principalmente da indústria cinematográfica. Mas na verdade, o destaque vai para os desdobramentos que essas denúncias tiveram, pela primeira vez, nas carreiras dos abusadores e o como isso representa só o começo de um combate muito mais forte ao assédio sexual nas mais diferentes áreas, incluindo política, startups de tecnologia e o mercado de comunicação.

O que faz crianças de áreas pobres dos EUA desenvolverem traumas mentais similares aos de guerras

Luva azul, realizando um exame, em frente a um rosto de criança
Image captionParticipante de análise de trauma na cidade de Atlanta, uma das 20 mais violentas dos Estados Unidos
BBC
30 dezembro 2017
"Às vezes, tenho dificuldades para dormir porque posso escutar os disparos, como se estivessem grudados na minha orelha", conta Laquita Duvall, mãe de dois pré-adolescentes.
Ela vive em um subúrbio da cidade de Atlanta, capital do Estado da Geórgia, uma das 20 cidades mais violentas dos Estados Unidos, segundo dados do FBI de 2016.
A cidade foi foco de um dos maiores estudos científicos nacionais sobre o transtorno de estresse pós-traumático em centros urbanos, uma condição tradicionalmente associada a traumas de guerra.

sábado, 30 de dezembro de 2017

'As mulheres têm dificuldade em reconhecer os abusos psicológicos', diz advogada

Diretora jurídica da ONG Artemis, Ilka Teodoro, diz que alerta de amigos devem ser sutis

20/12/2017

RIO - Menos visibilizada que a agressão física, a violência moral e psicológica tem a sua compreensão mais difícil tanto pela vítima, quanto pelo agressor. Mas, como afirma advogada Ilka Teodoro, diretora jurídica da ONG Artemis, sua ocorrência é passível das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha e punições. Aos amigos e familiares, cabe o papel de amparar essa vítima e fazer alertas sutis.

Prefeitura de SP desativa serviço de aborto legal no 1° hospital do país a realizar procedimento

Por Lívia Machado, G1 SP, São Paulo
Hospital Saboya, primeiro a oferecer programa de aborto legal no Brasil, teve serviço desativado pela Prefeitura  (Foto: Celso Tavares/G1)Hospital Saboya, primeiro a oferecer programa de aborto legal no Brasil, teve serviço desativado pela Prefeitura  (Foto: Celso Tavares/G1)
Hospital Saboya, primeiro a oferecer programa de aborto legal no Brasil, teve serviço desativado pela Prefeitura (Foto: Celso Tavares/G1)
Primeiro hospital a realizar os abortos previstos em lei no Brasil, o Hospital Municipal Arthur Ribeiro Saboya, popularmente conhecido como Hospital Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, deixou definitivamente de oferecer o serviço há cinco meses.
Até setembro de 2017, porém, o hospital ainda era indicado no site da Prefeitura como um dos centros médicos referendados no atendimento. A página só foi atualizada após a Defensoria Pública tomar conhecimento do encerramento e cobrar a alteração.

Número de mulheres de 14 a 29 anos que não estudam por causa de afazeres domésticos é 30 vezes maior que o de homens

Por G1
De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24,8 milhões de brasileiros de 14 a 29 anos, em 2016, não frequentavam escola, cursos técnicos ou de qualificação profissional, aulas preparatórias para o vestibular e, no caso dos mais velhos, universidade. O levantamento foi feito por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).
Para 26,1% das mulheres nessa situação, o principal motivo que as afastou dos estudos foi a necessidade de cuidar de afazeres domésticos ou de uma criança, idoso ou pessoa com deficiência. Entre os homens, essa parcela é 32 vezes menor: apenas 0,8% deles deixaram de frequentar instituições de ensino por causa da casa ou da família.

As mulheres que dizem não

Nem tudo foi retrocesso em 2017: há algo importante que se move e não é para trás



Ele estava lá, o homem perplexo. Ele tinha dito qualquer coisa como “gostosa” para uma jovem mulher. E ela tinha mostrado o dedo, bem na sua cara. Tipo “te liga”. Ele explicava que aquilo não era abuso, era cantada. E a cada vez que explicava parecia encolher de tamanho. Acostumado ao topo da cadeia alimentar por quase toda uma vida, porque ele já era um velho, ele não conseguia compreender porque os lugares haviam mudado. Ele não podia mais fingir que era desejado, ele não podia mais dizer o que queria, e por fim ele desabafou que não era capaz de viver num mundo em que uma mulher não gostasse de ser chamada na rua de gostosa por um homem como ele. De repente, ele tinha ficado muito mais velho. E perguntava: mas por quê? E tenho certeza de que ele não estava blefando. Ele não sabia. Porque por tempo demais não precisou saber. E agora precisa. Naquele exato momento, aquele homem perdeu o último pinto que ainda ficava duro. E não tinha a menor ideia sobre como alcançar potência sendo o que não sabia como ser.
De tantas cenas fortes deste ano, a minha foi essa pequena, quase despercebida. Um desacontecimento que desvela um acontecimento feito onda.

Pensão paga a filhos não pode ter valores discrepantes, diz TJ-SP

O dever de sustento da prole deve ser feito com base no princípio da isonomia. Esse foi o entendimento aplicado pela 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo ao reduzir o valor da pensão pago por um pai a um de seus quatro filhos.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

a lei nas questões de família, com maria aglae tedesco villardo


Afastar conceitos vistos como naturais exige questionamento dos padrões atuais em uma sociedade na qual a mulher é vista como cuidadora e o homem como provedor. A relação de gêneros no universo da família contemporânea, que abrange discriminação e violência simbólica, física e moral, nos obriga à reflexão seguida de ação, com modificação de procedimentos arraigados pela repetição e atitudes positivas para divisão de responsabilidades parentais e conjugais.


gênero, direito e cuidados, com adriana vidal de oliveira

O encontro discutirá o instituto da licença parental, comparando a estrutura dela em países em que o instituto existe, com a estrutura da licença maternidade e paternidade no Brasil. A ideia é demonstrar como o compartilhamento da experiência da licença pode auxiliar na construção de novas relações de gênero, na medida em que ambos os genitores são responsáveis diretamente pelos cuidados da criança. Para isso, a doutora Adriana vai discutir algumas correntes da teoria feminista que se dedicam ao estudo e valorização dos cuidados afastando-se do discurso essencialista que reforça estereótipos de feminilidade e masculinidade e fixa papeis específicos para mulheres e homens.

Cacheadas e felizes

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JACQUELINE LAFLOUFA

Kantar

10.11.2017


Cai busca por alisamentos dos fios e mulheres se mostram mais felizes com cabelos ao natural


Se você tem sentido que existem cada vez mais mulheres de cabelos cacheados por aí, sua percepção não está errada. Muitas das cacheadas têm passado pelos chamados processos de “transição capilar”, abandonando procedimentos químicos que alisavam suas madeixas e apostando em penteados e estilos que usem os fios ao natural.

Ao escolher seus caminhos, mulheres estão moldando o futuro

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Elas estão liderando e transformando a sociedade. Será que as marcas estão prontas para lidar com elas?



SEBASTIAN CODESEIRA
Diretor de Trends & Futures
15.12.2017

As mulheres do mundo todo estão clamando por mudanças, e não vão aguardar pacientemente que isso aconteça. A percepção que elas têm sobre seus papéis na sociedade vem se modificando ao longo das últimas décadas, processo que tem sido catalisado pelas novas tecnologias de redes, que impactam a sociedade ao empoderar o indivíduo. Analisando os últimos 5 anos, a Kantar Futures percebeu uma intensificação desse processo, com as mulheres construindo novas identidades, se tornando mais independentes, tomando mais controle sobre assuntos financeiros e conquistando espaço social através da tecnologia. E não parece que o ritmo dessas mudanças irá desacelerar.

O registro civil de crianças intersexuais, reflexos no brasil e inovações internacionais

Jussara Viana Ferreira Arrigoni
28 de Dezembro de 2017

Resumo: O artigo analisará o impacto das exigências presentes na Lei de Registros Públicos Brasileira, sobre as crianças nascidas com ambiguidade genital e que, muitas vezes são submetidas, ainda em tenra idade a procedimentos de redesignação sexual. Além do disposto, também serão discutidos os impasses legais enfrentados por essas crianças e suas famílias, frente à obrigatoriedade presente no Direito Brasileiro (Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973) de que toda criança nascida viva, seja registrada no prazo máximo de 15 (quinze) dias, devendo esse registro conter, entre outras coisas, o nome dado pelos pais à criança e o seu sexo (BRASIL, 1973). Para isso, como reforço teórico, serão utilizados os doutrinadores Luís Roberto Barroso, Carlos Alberto Bittar, Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald para as discussões sobre direitos fundamentais e direitos da personalidade da criança intersexual. Serão também abordados, textos dos autores Maciel-Guerra, Gueraa Júnior e Fausto-Sterling para as análises do tratamento médico da intersexualidade pela medicina no Brasil, incluindo a análise da Resolução nº. 1664 do Conselho Federal de Medicina, entre outros autores. Por fim, o presente estudo será concluído com análise de soluções encontradas por outros países, como a Alemanha e a Austrália para adequarem suas legislações as necessidades das crianças intersexuais, oferecendo-as a possibilidade de existirem fora da compreensão binária, tradicional do gênero humano. [1]

O parto anônimo em exame: uma análise à luz dos princípios bioéticos e da doutrina da proteção integral

Rafael Guimarães de Oliveira, Tauã Lima Verdan Rangel
28 de Dezembro de 2017


Resumo: O objetivo do presente artigo é analisar alguns aspectos considerados relevantes no supramencionado tema. Abordando suas questões legais e controvertidas, tendo por base a real proteção do Direito das Crianças e dos Adolescentes e, ainda, ao princípio da dignidade da pessoa humana, fazendo alusão sobre suas bases jurídicas e seus diversos aspectos e conteúdo, por meio de uma revisão bibliográfica. Destacando concepções atuais concernentes ao tópico em comento. [1]

Pai de gêmeos consegue licença-paternidade de 180 dias

15/12/2017

Um auxiliar de enfermagem pai de gêmeos conseguiu liminar que prorroga sua licença-paternidade de 20 para 180 dias. A decisão que garante o tempo extra foi proferida nesta semana (12/12) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
As crianças nasceram em outubro. O pai, que é servidor do Hospital de Clínicas do Paraná, ajuizou ação pedindo tutela antecipada para prorrogar a licença. Ele sustentou que a família necessita do auxílio paterno e que o cuidado com os gêmeos requer especial disponibilidade tanto do pai quanto da mãe.

Relator defende dispensa de prova na indenização de dano moral às vítimas de violência doméstica

15/12/2017 

A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu início nesta quarta-feira (13) ao julgamento de dois recursos especiais repetitivos que vão definir se, nos casos de violência contra a mulher no âmbito doméstico, é possível a fixação de indenização mínima por dano moral sem a necessidade de prova específica.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Homens são inviáveis?

Algumas mulheres acham que o egoísmo e a imaturidade dos homens tornam o relacionamento com eles impossível. Será?

IVAN MARTINS
27/12/2017

Com todas as críticas que eu tenho ao comportamento dos homens brasileiros – que são muitas, e começam por mim mesmo – sinto que as coisas vêm melhorando nos últimos tempos. No meu grupo social, os jovens agem de forma cada mais cuidadosa em relação às mulheres, e muitos caras mais velhos, da minha própria geração, se esforçam para mudar de atitude e ter com as parceiras uma relação igualitária.

Os exemplos estão por toda parte.

Aquela criatura ao nosso lado

E se ela deixar de me amar, e se ela perceber que não sou digno dela, e se ela cair de amores por outro, e se me deixar?

IVAN MARTINS
20/12/2017

Se você já se esqueceu, permita que eu relembre: estar apaixonado é inquietante. A gente olha aquela criatura ao nosso lado, depositária fiel ou infiel de nossos mais arrebatados sentimentos, e nos invade uma angústia inexprimível: e se ela deixar de me amar, e se ela perceber que não sou digno dela, e se ela cair de amores por outro, e se me deixar?

Estar apaixonado é bom, mas não é simples.

Não há como conciliar a ferocidade do sentimento com as certezas frágeis da racionalidade. A gente se percebe vulnerável, tem medo. É assustador que alguém possa nos causar tanta dor. Não adianta ela ou ele dizer que ama, porque sabemos que isso pode mudar. Já aconteceu antes, não? Vive em cada um de nós uma lembrança permanente de abandono. Ela contamina de sombra os momentos mais ensolarados de nossos romances, e imprime o tom subterrâneo de nossas relações.

O medo de perder alguém pode prejudicar o relacionamento

Por Ana Prado 
4 dez 2017

Sabe quando você tem tanto medo de alguma coisa acontecer que acaba contribuindo, sem querer, para que ela aconteça? Pois um estudo recente concluiu que isso pode ser verdade quando se trata de relacionamentos românticos: o medo do fim pode justamente causar… o fim.

A conclusão veio do estudo de Simona Sciara e Giuseppe Pantaleo, pesquisadores da Universidade Vita-Salute San Raffaele, na Itália, e foi publicada no jornal Motivation and Emotion, da rede Springer.

Escolas do Reino Unido incluem temas LGBT+ nas aulas de educação sexual

Além de incluir assuntos de gênero e tecnologia, a disciplina, que era ministrada de forma facultativa, passa a ser obrigatória no país

20/12/2017

Os estudantes do Reino Unido vão passar por uma mudança na grade escolar a partir de setembro de 2019. O currículo das escolas incluirá de forma orbrigatória a disciplina de educação sexual, dando um foco mais abrangente aos assuntos LGBT+.

“A tecnologia é uma questão social e política”

Ellen Ullman (Foto: Divulgação)
Galileu
21/12/2017 / POR MARÍLIA MARASCIULOConfira nossa conversa com Ellen Ullman, uma das primeiras programadoras do Vale do SilícioNos últimos vinte anos, o mundo viu surgir computadores cada vez mais poderosos, a internet, os smartphones e o avanço de soluções tecnológicas que mudaram e moldaram a forma como vivemos. Observando tudo isso de dentro, a programadora e escritora Ellen Ullman foi uma das primeiras mulheres a consolidarem uma carreira no Vale do Silício. Formada em Inglês pela Universidade Cornell no início dos anos 1970, durante primeiro “boom” da indústria, ela resolveu apostar em outro tipo de linguagem: a dos códigos.

As surfistas de Bangladesh


Num país de sociedade fechada e costumes rígidos, garotas encontram no surfe um meio de aliviar as difíceis condições socioeconômicas e ampliar seus horizontes de vida
Planeta
Rashed observa absorto o mar e a arrebentação das altas ondas. A maresia das águas quentes do Oceano Índico domina o escritório do Life Saving and Surfing Club de Cox’s Bazar, pequena cidade turística de Bangladesh, perto da fronteira com Myanmar. É nesse remoto ângulo do mundo que o amor incondicional pelo surfe está fazendo pequenos milagres e mudando a vida de algumas pessoas. Rashed Alam, 27 anos, nascido e criado em Cox’s Bazar, conhece de cor cada esquina da cidade, cada centímetro daquela praia, cada obstrução que favorece a formação de ondas (break, em inglês) daquelas águas. São 120 quilômetros de ondas perfeitas para o surfe, nessa que é considerada a praia natural de areia mais extensa do mundo.

Direito à cidade é privilégio de poucos nos centros urbanos brasileiros

Terceiro debate dos Diálogos Gênero e Número discutiu obstáculos ao acesso à cidade como a transfobia, a violência armada e a precariedade do transporte público urbano no Brasil

Por Carolina de Assis
8 DE DEZEMBRO DE 2017

O terceiro debate dos Diálogos Gênero e Número, que aconteceu na última terça-feira (5/12), no Parque das Ruínas, no Rio de Janeiro, trouxe um ponto essencial à discussão sobre os direitos das mulheres no Brasil: o acesso à cidade. Como acessar direitos – à educação, ao trabalho digno, à saúde, ao lazer – se o mero deslocamento é privilégio de poucos nos centros urbanos brasileiros?

A conversa foi mediada por Gilberto Vieira, do DataLabe, laboratório de dados e narrativas na favela da Maré, no Rio, e também contou com a escritora e ativista Amara Moira, a jornalista Cecília Olliveira, criadora do aplicativo Fogo Cruzado, e o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE.

A arte como meio de conscientização contra a desigualdade de gênero

Dramaturgia, grafite, artes plásticas e jornalismo se encontraram na última mesa do Diálogos Gênero e Número, que refletiu sobre como a arte pode ampliar debates e visibilizar dados em prol das mulheres e da população LGBTQ

Por Vitória Régia da Silva
11 DE DEZEMBRO DE 2017

O sexto e último debate do Diálogos Gênero e Número, que aconteceu na última terça-feira (5/12), no Parque das Ruínas, no Rio de Janeiro, discutiu “como a arte pode ampliar debates e visibilizar dados”, especialmente sobre a violação de direitos das mulheres e da população LGBTQ.

A mesa contou com a participação da artista e grafiteira Panmela Castro, a atriz Bruna Linzmeyer e a jornalista Cristina Algarra, do salvadorenho El Faro, e coordenadora da mostra Data ART, e foi mediada por Maria Lutterbach, codiretora da Gênero e Número.

Humanizando dados e narrativas sobre identidades cis e transgênero

Quinto debate do primeiro Diálogos Gênero e Número iluminou a discussão com uma definição precisa da cisnormatividade e a necessidade de nomeá-la para combatê-la

Por Vitória Régia da Silva
10/12/2017

“A lógica da cisnormatividade é a de poder nomear o que quiser, enquanto pessoas trans não têm direito ao próprio nome.” Com essa fala, a pesquisadora Jaqueline Gomes de Jesus deu o tom do quinto debate do Diálogos Gênero e Número, realizado na última terça-feira (5/12) no Parque das Ruínas, no Rio de Janeiro.

A mesa teve como tema “Dados e identidade de gênero” e contou com a participação de Gomes de Jesus, professora do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Jacira Melo, diretora-executiva do Instituto Patrícia Galvão e Fernanda Alves, cientista de dados, mediadas por Carolina de Assis, editora da Gênero e Número.

Como os Estados brasileiros prendem as mulheres

Prisão preventiva infla número de mulheres encarceradas no Brasil, o quinto maior do mundo; distorção da medida não é exclusividade brasileira, afirma pesquisadora

Por Rachel Costa*
1 DE NOVEMBRO DE 2017

Condenadas antes mesmo do julgamento. Essa é a situação de pelo menos  ⅓ das mulheres presas no Brasil, que cumprem prisão preventiva, segundo dados do Ministério Público de 2016 analisados pela Gênero e Número. A medida é prevista no artigo 312 do Código Penal, mas deveria ser aplicada como medida excepcional, o que não condiz com a alta proporção de mulheres em prisão preventiva no país.

A depender do Estado brasileiro, a prisão preventiva pode representar até 87% do total de mulheres no sistema penitenciário estadual, como é o caso de Sergipe, onde os outros 13% das presas estão no regime fechado. Os regimes aberto ou semiaberto ficam bem para trás.

Pais não são culpados por rebeldia de filho menor em estudar, diz TJ-RS

A impotência dos pais para lidar com jovem rebelde, que se recusa a frequentar a escola com regularidade, não pode dar causa à multa em ação de abandono intelectual. Assim entendeu o desembargador Ivan Leomar Bruxel, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, ao absolver um casal acusado de negligência pelas constantes faltas do filho na sala de aula, quando tinha 17 anos.
O Ministério Público queria obrigá-los a manter frequência escolar obrigatória e regular do filho. A ação dizia que é dever da família assegurar o direito à educação, conforme a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).

'Nada mais fácil do que enganar uma mulher com a autoestima no chão': o chocante depoimento de família que prostituiu mulheres por 8 anos no México

27 dezembro 2017
"Depois de ser vítima, passei a fazer vítimas."
É assim que a mexicana Esperanza Garfias resume seu passado como vítima de abusos, prostituta e, posteriormente, agenciadora de mulheres - submetidas a dívidas e à privação da liberdade.
Mas, como parte importante do tráfico ilegal de pessoas no México, a atuação de Esperanza se dava por meio de um negócio familiar ao lado dos filhos, um deles o "patrão".
"Com cinco anos, fui abusada por um vizinho. E não foi só ele: outros vizinhos e amigos da família abusaram de mim por anos. Cresci com muito ódio e com 12 anos saí de casa", lembra a mexicana. "Todo o ódio e agressividade guardados em mim eu transferi para os meus filhos. E eles, às garotas".
O negócio dos Garfias atuou por oito anos no bairro de La Merced, na região central da Cidade do México, capital do país.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Serena Williams volta ao tênis em torneio que antes era aberto só para homens

Serena Williams já marcou a data para seu retorno às quadras. Longe do tênis desde abril, quando anunciou sua gravidez, vai disputar uma partida no próximo sábado no Mubadala World Tennis Championship, um torneio de exibição profissional realizado anualmente em Abu Dhabi. A tenista dos EUA jogará contra a letã Jelena Ostapenko, e as duas serão as primeiras mulheres a participarem da competição, que teve sua primeira edição em 2009 e sempre foi disputada apenas por homens.