Publicado em 18/12/2017
Para a Comissão Econômica da ONU para a América Latina e o Caribe (CEPAL), novas tecnologias de informação e comunicação são fundamentais para a elaboração de políticas públicas eficazes, que podem eliminar as disparidades entre homens e mulheres. Agência da ONU sediou cúpula sobre gênero e ciência no Chile, no início do mês.
Avançar na promoção da igualdade entre homens e mulheres exige levar em conta o potencial das novas tecnologias de informação e comunicação, defendeu no início de dezembro (6) a Comissão Econômica da ONU para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Organismo regional sediou no Chile a 12º Cúpula de Gênero sobre Ciência e Tecnologia, a primeira realizada na região.
Durante a abertura do evento, Mario Cimoli, secretário-executivo adjunto do organismo da ONU, afirmou que os países precisam “considerar a revolução tecnológica em curso no mundo” para garantir a equidade de gênero. Segundo o especialista, as novas plataformas digitais, a inteligência artificial e as análises do big data são “tecnologias-chave” para formular e implementar políticas públicas sobre o tema.
O dirigente alertou, porém, para o que descreveu como “calcanhar de Aquiles” da América Latina e do Caribe. De acordo com Cimoli, o gasto da região com ciência e inovação é pequeno na comparação com o investimento de economias desenvolvidas.
Também presente, a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, reconheceu que, na nação, ainda são “amplas” as desigualdades de gênero em áreas como ciência e inovação. A chefe da Estado assegurou que seu governo tomo como responsabilidade reduzir as disparidades entre homens e mulheres, um problema que “continua limitando as possibilidades de desenvolvimento da nação”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário