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terça-feira, 22 de maio de 2012


Afegã que teve nariz decepado por marido tenta reconstruir vida nos Estados Unidos

  
Por Redação Marie Claire

EM SUA NOVA CASA NOS ESTADOS UNIDOS,
AESHA TENTA RECONSTRUIR SUA VIDA
Aesha Mohammadzai, de 22 anos, foi capa da revista “Time” e chocou o mundo depois de ter o nariz decepado e as orelhas mutiladas, que hoje ficam escondidas sob o cabelo escuro. Tudo aconteceu após ser torturada pelo marido na tentativa de escapar de seu casamento o forçado.

Aos 18 anos, ela ousou desafiar o Talibã e fugiu para a América para fazer uma cirurgia reconstrutiva. Aesha conquistou o asilo político em 2011 e tenta superar o passado traumático e se adaptar à nova vida nos Estados Unidos.


À ESQUERDA, AESHA COM UM NARIZ PROTÉTICO USADO POR ATORES AMERICANOS. AS FERIDAS PSICOLÓGICAS SÃO MAIS PROFUNDAS DO QUE AS FÍSICAS, ACREDITAM OS ESPECIALISTAS

Ela chegou ao país sem falar uma palavra em inglês e como analfabeta em sua língua materna pashto. Desde então, ela passou por uma cirurgia reconstrutiva pioneira para colocar um nariz protético. A cirurgia plástica que Aesha faria teve que ser adiada porque se acredita que ela ainda não está emocionalmente estável para lidar com a longa cirurgia.

Os especialistas acreditam que as cicatrizes psicológicas são as mais difíceis de curar. Quem convive com Aesha fala de suas oscilações de humor e da dificuldade de se relacionar com as pessoas. O psicólogo Shiphra Bakhchi disse a CNN que o trauma de sua desfiguração pode ter causado cicatrizes mentais mais profundas do que físicas. 


A CAPA DA REVISTA AMERICANA "TIME" QUE CHOCOU O MUNDO

O drama de Aesha começou quando ela tentou fugir, foi capturada e teve seu nariz e orelhas cortados pelo marido como punição. "Quando eles cortaram meu nariz e as orelhas, eu desmaiei”, afirmou a afegã à repórter da CNN Atia Abawi. "Abri meus olhos e não podia nem ver por causa de todo o sangue". Aesha foi abandonada nas montanhas para morrer. Ela se arrastou até a casa de seu avô e seu pai conseguiu levá-la a uma unidade médica americana, onde os médicos cuidaram dela durante dez semanas. 

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