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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Publicação reúne parte da vasta produção de mulheres negras brasileiras

Vozes Insurgentes de Mulheres Negras – do século XVIII até a primeira década do século XXI, que apresenta textos fundamentais de mulheres negras brasileiras, tem lançamento em SP com distribuição gratuita do livro para as pessoas presentes
Por FRL
16 de julho de 2019
Valorizar e visibilizar o conhecimento produzido por mulheres negras brasileiras, de forma a compreender diversas perspectivas de nossa sociedade e nossa história. Este é o principal objetivo da publicação Vozes Insurgentes de Mulheres Negras – do século XVIII  à primeira década do século XXI, iniciativa da Fundação Rosa Luxemburgo, em parceria com a Editora Mazza. O livro, organizado pela jornalista e pesquisadora Bianca Santana, será lançado em São Paulo em 24 de julho, a véspera do Dia Internacional da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha.

“Retomar estes textos históricos também coloca a possibilidade de compreender características próprias da diáspora africana no Brasil, ampliando um referencial que não se limita às conhecidas autoras norte-americanas. Além disso, dá a oportunidade, a pensadoras e pensadores negros e não-negros, de rever a formação do pensamento brasileiro a partir de mais perspectivas, buscando reparar, ainda que parcialmente, os apagamentos de intelectuais brilhantes”, destaca Bianca.
Apesar do silenciamento histórico imposto primeiro pela escravidão, e posteriormente pelo racismo, o sexismo e a desigualdade de classe, pensadoras negras têm, cada vez mais, rompido esse muro e conquistado espaço. A circulação deste conhecimento tem crescido nos últimos anos, mas ainda há muito desconhecimento das palavras publicadas por essas mulheres antes do tempo atual.
Neste sentido, o livro é uma importante contribuição. Ao reunir em um único volume estas vozes, concretiza a capacidade das mulheres negras em  formular pensamentos e críticas. “Ler estas mulheres é uma oportunidade de adensar raízes para que a luta das mulheres e o atual feminismo negro brasileiro se expandam com consistência a permanência”, complementa a organizadora da publicação.
A publicação será distribuída gratuitamente para as pessoas que participarem do evento de lançamento, que integra a programação do Julho das Pretas, promovido pela Marcha de Mulheres Negras de SP.
Participam do debate:
Bianca Santana: escritora, jornalista e pesquisadora. No doutorado em ciência da informação, na Universidade de São Paulo, pesquisa memória e escrita de mulheres negras.  Colunista da revista Cult e facilitadora de oficinas de escrita. Está escrevendo a biografia de Sueli Carneiro.
Juliana Gonçalves: jornalista, mestranda pela Universidade de São Paulo, integrante da Marcha de Mulheres Negras de SP e coordenadora política da mandata quilombo da deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL).
Matilde Ribeiro: Doutora em Serviço Social (PUC/SP), Ex-Ministra da Igualdade Racial (2003/2008), Professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (desde 2014), Integrante do Conselho da Revista Estudos Feministas, e, autora de vários livros e artigos entre eles: Politicas de promoção da igualdade racial no Brasil (1986/2010) Ed, Garamond, 2017.
Nilma Bentes: Fundadoras do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa) na década de 1980, em Belém, e uma das idealizadoras da Marcha das Mulheres Negras, que ocorreu em Brasília (DF), em 2015.


SERVIÇO

Lançamento Vozes Insurgentes de Mulheres Negras – do século XVIII à primeira década do século XXI


Com Bianca Santana, Juliana Gonçalves, Matilde Ribeiro e Nilma Bentes– mediação Christiane Gomes (FRL)
24/07/2019 – das 19h às 21h
Local: Auditório da Fundação Rosa Luxemburgo – Rua Ferreira de Araújo, 36 – Pinheiros (Próximo ao metrô Faria Lima)

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