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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Irã, os transsexuais e uma transformação em vídeo

Como a política do Irã para transsexuais desagrada a gregos e troianos. E como se dá uma transformação de homem para mulher, documentada em fotos por três anos.

A transsexual se submeteu a cirurgias faciais e tomou hormônios (Foto: Reprodução)
A TRANSSEXUAL SE SUBMETEU
A CIRURGIAS FACIAIS
E TOMOU HORMÔNIOS 
(FOTO: REPRODUÇÃO)
Não teria mutilado meu corpo se a sociedade tivesse me aceitado do jeito que eu nasci”. Esta é a confissão que uma transsexual iraniana, já operada, faz ao correspondente da Folha de S. Paulo em Teerã, Samy Adghirni. O Irã é (pasmem) o segundo país a realizar mais cirurgias de mudança de sexo no mundo, atrás apenas da Tailândia e seu turismo cirúrgico. E a explicação é simples: o país, muçulmano, não aceita a homossexualidade e prefere transformar seres humanos a lidar com a diversidade sexual. A situação é esta desde que o aiatolá Khomeini, líder da revolução islâmica, legalizou o procedimento, em 1984. (para ver a matéria da Folha na íntegra, clique aqui)
A lógica de Khomeini tem o potencial de desagradar tanto religiosos quanto defensores dos homossexuais e transsexuais. Do ponto de vista religioso,Khomeini admite que as pessoas transsexuais nasceram no corpo errado e precisam ser “consertadas”. Mas, se todas as criaturas são obras de Deus, os transsexuais, de acordo com este raciocínio, seriam um erro de Deus. E se Deus erra, que Deus é este? Esta quebra da lógica religiosa produziu forte cisão entre xiitas e sunitas.
TRANSFORMAÇÃO: FORAM MAIS DE 32 MESES ATÉ MUDAR POR COMPLETO (Foto: Reprodução)
TRANSFORMAÇÃO: FORAM MAIS DE 32 MESES
ATÉ MUDAR POR COMPLETO (FOTO: REPRODUÇÃO)

Mas, mais importante que a discussão sobre a perfeição de Deus, é o problema de entendimento em relação à transsexualidade e à homossexualidade. Gostar de pessoas do mesmo sexo e se entender como uma pessoa do sexo oposto são questões distintas. A primeira diz respeito às afeições, atrações, relações amorosas e sexuais. A segunda parte de um ponto anterior, de readequação de identidade. Tratar uma coisa como se fosse outra é um erro grave e trágico.
Até porque, o processo de transformação de um transsexual demanda certezas e esforços. ComoMarie Claire mostrou recentemente, em reportagem sobre mulheres que se transformam em homens, a mudança leva anos, conduzida com a ajuda de injeções mensais de hormônios e algumas cirurgias. Além, claro, do trabalho psicológico e psiquiátrico de adequação.
Um vídeo postado no fim do ano passado por uma transsexual que passou de homem para mulher mostra, em mais de mil fotos, uma a cada dia, tiradas ao longo de três anos, sua mudança. Ela se submeteu a cirurgias faciais e tomou hormônios no período. É um raro registro de como a transformação acontece. Ao som de "Girl", dos Beatles.
E você, o que acha da situação dos transsexuais no Brasil? Há mais preconceito contra os gays ou contra os trans por aqui? 

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