Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

Banco Santander (033)

Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4

CNPJ 54.153.846/0001-90

sábado, 5 de janeiro de 2013


UNICEF pede fim de recrutamento de crianças por grupos armados na República Centro-Africana 

O Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) apelou hoje (4) para a República Centro-Africana (RCA) para que impeça o recrutamento de crianças por grupos rebeldes e milícias pró-governo em meio a denúncias de uso crescente dessa prática. O Representante do UNICEF para a RCA, Souleymane Diabate, lembrou que tanto as milícias quanto os rebeldes estão mais ativos nas últimas semanas em todo o país, e que fontes confiáveis afirmaram que crianças são recrutadas por esses grupos.
“A nossa equipe na região está trabalhando com parceiros para monitorar, verificar e responder a graves violações dos direitos das crianças, incluindo o recrutamento por grupos armados”, acrescentou Diabate.
Segundo o UNICEF, antes mesmo da última rodada de violência eclodir na RCA, em dezembro, 2.500 meninos e meninas estavam associados com vários grupos armados, incluindo grupos de autodefesa. A agência afirmou que este número vai subir em razão do recente conflito.
Nas últimas semanas, o grupo rebelde Séléka atacou várias cidades no nordeste da RCA, realizando saques e espalhando a violência, além de ameaçar uma marcha para a capital Bangui. Esta semana, o Séléka teria parado seu avanço para a capital e concordou em iniciar negociações de paz com o governo no Gabão.
O país da África tem um histórico recorrente de instabilidade política e conflitos armados. A autoridade do Estado é fraca em muitas partes do país, em maioria controlado por grupos rebeldes e grupos armados criminosos.
Além das tensões étnicas no norte, a RCA sofre com as incursões armadas de rebeldes oriundos de nações vizinhas e da presença do grupo armado Exército de Resistência do Senhor (LRA), de Uganda.
Atualmente, há 170 mil pessoas deslocadas na República Centro-Africana. O UNICEF ressaltou que mais de 300 mil crianças já foram afetados pela violência no país e suas consequências, por meio do recrutamento, da separação da família, da violência sexual, do deslocamento forçado e do acesso limitado a serviços de educação e saúde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário