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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Capitolina e o poder das garotas

Por Jarid Arraes
setembro 9, 2015

Algumas das autoras no lançamento na Bienal do Livro do Rio de Janeiro (Imagem: Reprodução / Facebook)
Algumas das autoras no lançamento na Bienal
do Livro do Rio de Janeiro
(Imagem: Reprodução / Facebook)
Esqueça as dicas quentes sobre como conquistar garotos ou as regras de roupas e maquiagens para impressionar rapazes; na revista adolescente Capitolina, os assuntos são importantes e fazem real diferença na vida das garotas. Matérias sobre sexualidade sem tabus, conteúdo sem machismo e discussões sobre relacionamentos abusivos dividem o espaço com colunas sobre jogos, cinema e moda para todos os tipos de corpos. E o sucesso é tão grande que se transformou em livro!

Além do conteúdo relevante, o livro da Capitolina chama atenção pela diversidade de jovens que assinam os textos e ilustrações. Garotas de idades e contextos diferentes e de várias regiões do país se juntam para produzir um livro que não subestima a inteligência das adolescentes e nem ensina que a vida de uma garota deve girar em torno do gênero masculino. Ao contrario: quem lê Capitolina sai com a certeza de que seu valor e lugar no mundo jamais devem estar condicionados à aprovação dos outros.Em seu primeiro volume, Capitolina – O poder das garotas” traz muitos textos que devem ser lidos não somente por meninas adolescentes, mas também por seus pais e responsáveis, amigos e por toda a família. Nele, questões como identidade de gênero e racismo são abordadas de maneira didática, entre páginas onde as leitoras são estimuladas a colorir, escrever e também exercer a própria criatividade.

Feminismo também vem de forma acessível, aproveitando a onda de espaço que tem sido aberto na mídia, mas não deixando que a complexidade dos temas se perca. O livro é uma boa alternativa para introduzir a luta organizada e coletiva das mulheres em aulas e rodas de conversa. Para os pais, uma importante oportunidade de ensinar a suas filhas que garotas podem ser e fazer tudo o que quiserem e que é possível identificar e combater o machismo e a violência.

Acima de tudo, o livro, assim como o site, traz um exercício de companheirismo e apoio mútuo entre garotas. Sem competições, clichês ou estereótipos sobre meninas. A mensagem principal é evidente: juntas, garotas e mulheres podem transformar suas vidas e também o mundo – algo que toda adolescente merece ler!

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