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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Nasa atende Black Lives Matter e vai excluir apelidos racistas de galáxias

por: Redação Hypeness
A comunidade científica internacional costuma adotar apelidos para se referir a objetos cósmicos. Planetas, galáxias, nebulosas, meteoros e outros elementos astronômicos ganham nomes oficiais, mas acabam recebendo alcunhas externas de fácil referenciação — porém frequentemente problemáticas. Por conta disso, a Nasa decidiu reavaliar e eliminar nomes não oficiais de cunho preconceituoso

A nebulosa NGC 2392 em registro feito pelo telescópio Hubble, em 1999.
A iniciativa vem como forma da agência aeroespacial mostrar seu comprometimento com a diversidade, equidade e inclusão. A agência se compromete a utilizar apenas termos designados pela União Astronômica Internacional quando os apelidos tiverem origem desrespeitosa.
Entre as primeiras medidas, a nebulosa oficialmente conhecida como NGC 2392, uma estrela parecida com o Sol que se aproxima do fim da vida, vai parar de ser chamada de “nebulosa esquimó”. A referência tem origem racista no termo colonial usado para subjugar povos indígenas da região do Ártico. A Nasa também não vai mais chamar de “galáxias siamesas” o par de galáxias espirais NGC 4567 e NGC 4568, encontradas no conjunto de galáxias de Virgem. 
As galáxias espirais NGC 4567 e NGC 4568.
Apoio nossa contínua reavaliação dos nomes pelos quais nos referimos a objetos astronômicos”, disse Thomas Zurbuchen, administrador associado do Diretório de Missão Científica da Nasa, em comunicado oficial
Nosso objetivo é que todos os nomes estejam alinhados com nossos valores de diversidade e inclusão. Trabalharemos proativamente com a comunidade científica para ajudar a garantir isso. A ciência é para todos, e todas as facetas do nosso trabalho precisam refletir esse valor.

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