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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

MPDFT denuncia organização criminosa por tráfico de pessoas e exploração sexual

Trazidas do Maranhão, mulheres, inclusive uma adolescente, eram mantidas em cativeiro e obrigadas a se prostituir
A Promotoria de Justiça Criminal de Taguatinga denunciou, nesta segunda-feira, 14/9, seis pessoas envolvidas no tráfico de mulheres para prostituição no Distrito Federal. Cinco integrantes da organização foram presos durante a Operação Sabaya, deflagrada no dia 28 de agosto, e um encontra-se foragido. Eles foram denunciados pelos crimes de tráfico interno de pessoas para fim de exploração sexual, favorecimento de prostituição e exploração sexual, favorecimento de prostituição e exploração sexual de adolescente, rufianismo, lesão corporal, cárcere privado, constrangimento ilegal e por integrarem uma organização criminosa armada.
As vítimas eram aliciadas no Maranhão com promessa de emprego lícito no DF, mas, quando chegavam, eram obrigadas a se prostituir. Elas sofriam ameaças e eram mantidas em cativeiro, sem comunicação e sob vigilância constante. Um sétimo membro da organização criminosa, ainda não identificado, era responsável por seguir as vítimas em uma motocicleta até os motéis para garantir que elas não fugiriam e controlar a quantidade e o tempo dos programas realizados.
As mulheres não recebiam nada: a organização criminosa cobrava por moradia, alimentação, produtos de higiene, gastos com a viagem e drogas, que algumas vítimas chegaram a ser obrigadas a usar. O esquema foi descoberto quando três delas conseguiram fugir do cativeiro e procuraram uma delegacia. Elas foram abrigadas em local seguro devido às ameaças que sofriam.

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